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Biotecnologia
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CBAB

 

 

Veja aqui a versão eletrônica do livro "Centro Brasileiro Argentino de Biotecnologia: 25 anos de colaboração"

 

O Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (CBAB/CABBIO) é um programa de integração regional que tem colaborado para consolidar os laços de cooperação entre o Brasil e a Argentina, ampliando a base do conhecimento, de acordo com as necessidades e prioridades estabelecidas para a biotecnologia nos dois países.

O Centro foi criado a partir da Ata de Integração Bilateral (Protocolo nº 9 - Biotecnologia) pelos governos das Repúblicas Argentina e Federativa do Brasil em 29/07/86 e 10/12/86, respectivamente, com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e tecnológico em atividades comuns aos dois Países.

Politicamente funciona por meio de um Conselho Binacional no qual participam representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, Econômicos, da Agricultura, da Saúde, um Diretor Binacional, e por um Diretor de cada país. Em nível de assessoria técnica existe comitê específico, composto por representantes da comunidade científica.

Ao longo dos seus 30 anos de existência, o CBAB/CABBIO tem sido reconhecido como um dos exemplos de relacionamento dinâmico em ciência e tecnologia, que o Brasil mantém com outro país. Neste sentido, o Centro tem sido mencionando como uma experiência bem sucedida e citado como modelo de cooperação bilateral em vários fóruns de discussões internacionais, particularmente em reuniões de ministros de ciência e tecnologia do Brasil e da Argentina.

Suas atividades são induzidas por meio de editais de convocação, lançados de forma simultânea nos dois países, para proposição de cursos ou projetos em temas binacionais prioritários, definidos por representantes da comunidade científica dos dois países.

As atividades do CBAB começaram com os cursos de curta duração da Escola Brasileiro-Argentina de Biotecnologia (EBAB), que tem funcionado de forma ininterrupta desde 1987 com uma programação anual de cursos. Ao todo já foram ministrados 424 cursos, simpósios e workshops, capacitando mais 5.500 alunos brasileiros, argentinos e outros latino-americanos.

Resultantes do trabalho desenvolvido no âmbito da Escola, além da capacitação de pesquisadores e técnicos atuantes em biotecnologia, foram gerados produtos como livros e revistas que documentam e difundem o conhecimento transmitido, por meio de publicações técnicas. Algumas destas publicações estão sendo adotadas em cursos de pós-graduação da América Latina.

Quanto ao desenvolvimento científico e biotecnológico conjuntos, caracterizado pelo financiamento do tipo seed money,  o Centro já apoiou cerca de 125 projetos, executados por núcleos de pesquisa do Brasil e da Argentina, os quais geraram resultados que contribuíram para o avanço do conhecimento científico e tecnológico,  como para:

  •  Domínio de tecnologias de melhoramento vegetal, especialmente para soja, milho, algodão, entre outras culturas.
  • Saúde humana, como a produção de anticorpos monoclonais, a melhoria da vacina pertusis, expressão do vírus da hepatite B e estudos celulares de alguns tipos de cânceres.
  • Produção de vacinas animais a exemplo da melhoria da vacina para babesiose, estudo de enzimas metabólicas do parasito Echinococcus granulosus.
  • Indústria de Alimentos, como a construção da base científica e tecnológica para produção de aromas frutais por meio de microorganismos .
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