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Gestão de Pessoas

O capital intelectual das organizações alia ao capital estrutural as capacidades individuais, conhecimentos, habilidades e experiências dos empregados, que constituem seu capital humano.

A gestão do conhecimento considera que o capital intelectual das organizações é a força capaz de promover maior produtividade, criar novos valores e, consequentemente, aumentar a competitividade.

A avaliação da qualificação profissional do setor inicia com indicadores da formação acadêmica formal das pessoas ocupadas nas organizações. Assim, foram obtidas as distribuições do número de profissionais com pós-graduação, desta vez, diferentemente de pesquisas anteriores, apenas para aqueles com atuação nas áreas de desenvolvimento e manutenção de software, marketing e vendas, e administração e finanças.

Há pelo menos um profissional pós-graduado (vide Tabela 20), num total de 921 mestres e 191 doutores atuando nas empresas da amostra nas áreas selecionadas, com 70% concentrados em desenvolvimento e manutenção de software (vide Quadro 05).

Tem-se acompanhado a evolução do número de profissionais absorvidos que têm curso superior nas áreas de Informática em suas diversas designações - Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou Informática. Este número é superior a 13 mil (vide Tabela 21).

Existem 797 profissionais certificados em qualidade nas organizações participantes, considerando-se aqueles que obtiveram a certificação oferecida pela American Society for Quality – ASQ, é um Lead Assessor, cuja certificação qualifica um auditor a atuar na avaliação de empresas segundo as normas ISO 9000, ou pós-graduado lato sensu ou stricto sensu em gestão da qualidade (vide Tabela 22).

Informações sobre a ASQ podem ser encontradas no glossário de termos da qualidade elaborado (vide Anexo 2).

O dinamismo próprio do setor de Tecnologia da Informação impõe a manutenção do quadro das empresas capacitado e atualizado, e as melhores práticas de gestão de pessoas preconizam um relacionamento onde as relações pessoais, o acesso às informações e o espírito de equipe sejam valorizados.

Mantêm-se significativos os percentuais relativos às empresas que afirmaram promover a atualização de sua força de trabalho. Os mecanismos apontados vão da aquisição de material especializado - publicações (76,5%) e assinatura de periódicos (70%), acesso livre à Internet (75%) ao incentivo à pós-graduação com e sem ônus (31% e 22%, respectivamente) e incentivo à publicação de trabalhos técnicos e relatos de experiências, passando pela liberação para cursos, Congressos e afins (vide Tabela 23 e Gráfico 12).

A avaliação de desempenho dos empregados era feita de maneira formal em um terço das empresas, quer seja sistemática ou eventualmente (vide Tabela 24), enquanto um quarto realizava pesquisas de satisfação junto aos mesmos (vide Tabela 25).

Os profissionais da maioria das empresas (75%) participaram de programas de capacitação no ano 2000, sendo inferior o percentual de empresas que ofereceram treinamento a seus gerentes (57%). No entanto, permanece no mesmo nível o percentual, em torno de um quarto, das que informaram o registro das cargas horárias (vide Tabela 26).

Quase metade das empresas investiu em treinamento em Engenharia / Tecnologia de Software e caiu para 43,5% o percentual daquelas que investiram em capacitação específica para melhoria da qualidade, havendo o registro desses valores por 70% das que investiram, o que permitiu a obtenção dos valores médios anuais respectivos de R$ 105 mil e R$ 82 mil (vide Tabela 27 e Gráfico 13).

As empresas pesquisadas contavam em dezembro do ano 2000 com quase 145 mil pessoas, entre efetivos - sócios, dirigentes e empregados/funcionários, terceiros prestadores de serviços, bolsistas e estagiários (vide Quadro 06 e Gráfico 14).

Questões relacionadas à terceirização praticada são apresentadas no bloco "Gestão Empresarial", a seguir.

Os empregados participavam da solução de problemas, basicamente, de maneira formal, com a realização de reuniões de trabalho em 88% das empresas, aliadas a procedimentos informais (51,5%), de tal modo que 95% adotavam pelo menos um dos dois métodos para apoio à participação. Outras formas foram assinaladas por um número menor de empresas, como formação de times, equipes ou círculos de controle da qualidade - CCQ (31%) e  manutenção de programas de sugestões (18%) (vide Tabela 28 e Gráfico 15).

Registrou-se, ainda, que 42% das empresas adotavam alguma forma de distribuição de resultados para seus empregados, sendo

metade como participação nos lucros, seguido de bônus ou premiações e percentual sobre vendas pouco abaixo de 15% (vide Tabela 29)

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