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INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
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INPA

Histórico 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) foi criado em 1952 com a finalidade de  realizar o estudo científico do meio físico e das condições de vida da região amazônica, tendo em vista o bem estar humano e os reclamos da cultura, da economia e da segurança nacional. Sua criação foi uma resposta do governo brasileiro à proposta de dotar a região do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica considerada, no contexto do pós-guerra, como uma ameaça à soberania nacional na área do maior ecossistema de florestas tropicais úmidas do planeta.

No cumprimento de sua missão, o INPA tem realizado estudos e pesquisas científicas voltadas ao desenvolvimento e à melhoria das condições de vida da região amazônica, contribuindo com informações relevantes sobre os ecossistemas regionais, particularmente quanto à origem, preservação e uso sustentável da biodiversidade. Atualmente, o INPA é referência mundial em Biologia Tropical. 

Atividades

Os focos de pesquisa do INPA são quatro: biodiversidade (conhecer a diversidade biológica da região amazônica e seus diversos aspectos ecológicos); tecnologia e inovação (aplicar o conhecimento adquirido sobre recursos naturais para o desenvolvimento de técnicas, processos e produtos que atendam as demandas socioeconômicas); dinâmica ambiental (entender o ecossistema amazônico nos seus diferentes componentes: físicos, biológicos, químicos e sociais); e sociedade, ambiente e saúde (analisar a dinâmica das populações e suas implicações socioambientais, com vistas à manutenção da qualidade de vida).

A agenda de pesquisa do INPA é bastante diversificada, sendo atualmente composta por cerca de 550 projetos, além das várias pesquisas sobre temas importantes.

As pesquisas tecnológicas têm como objetivo principal a geração de oportunidades de renda e trabalho para a população a partir do uso sustentado dos recursos naturais da região.

Até o momento, o INPA tem registradas mais de 60 patentes de produtos e processos, dos quais 35% estão inseridas na área de tecnologia de alimentos, 22% em produtos florestais, 17% em ciências da saúde e as demais nas áreas da agricultura, produtos naturais e outras áreas estratégicas.

Para o desenvolvimento de suas atividades, o INPA conta com três campi localizados em Manaus (AM), três núcleos de pesquisas nas cidades de Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Santarém (PA). Está sendo implantado escritório regional em São Gabriel da Cachoeira (AM).

A estrutura de pesquisa do INPA inclui também “laboratórios naturais” constituídos pelas reservas biológicas Adolpho Ducke, Walter Egler, Campina e Cuieiras, no Amazonas, e Ouro Preto D’Oeste, em Rondônia, além das estações experimentais de Silvicultura Tropical, Hortaliças, Ariaú e Fruticultura. Para as pesquisas no ambiente aquático, o INPA conta com estruturas flutuantes e embarcações adaptadas às condições da região.

Um dos grandes desafios da Amazônia é como expandir de forma sustentável o uso dos recursos naturais existentes na região. O INPA possui vários laboratórios especializados e temáticos para a realização de suas pesquisas.

Os laboratórios especializados atuam em áreas temáticas de patologias tropicais, segurança alimentar, bioprospecção, instrumentação analítica, sistemática e taxonomia vegetal e animal, análises genéticas e comportamentais de animais e plantas, recursos florestais madeireiros e não madeireiros e ciências humanas e sociais.

Os laboratórios temáticos, concebidos com função mais abrangente de apoiar vários grupos de pesquisa, são: Solos e Plantas, Sistema de Informação Geográfica, Biologia Molecular e Microscopia Eletrônica. Para apoiar seus estudos e pesquisas, o INPA mantém ainda um Programa de Coleções e Acervos Científicos (PCAC), composto por dez coleções: invertebrados, plantas, frutos, madeiras, peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves e microrganismos.

Outra preocupação do INPA é com a formação de recursos humanos especializados para a Amazônia. Atualmente, o instituto oferece programas de mestrado e doutorado nas seguintes áreas: Agricultura no Trópico Úmido; Biologia de Água Doce e Pesca Interior; Ciências de Florestas Tropicais; Botânica; Ecologia; Entomologia; Genética, Conservação e Biologia Evolutiva; Clima e Ambiente (realizado em associação com a Universidade do Estado do Amazonas - UEA) e o Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia, além da participação em outros cursos, em parceria com diversas instituições.

Com mais de 1.500 teses e dissertações defendidas nos seus programas de Pós-Graduação, cerca de 70% dos doutores e mestres formados pelo INPA permanecem na Amazônia atuando em instituições de ensino, pesquisa, empresas privadas e órgãos ambientais. Hoje, esses profissionais compõem a base da grande maioria dos Programas de Pós-Graduação na Amazônia e dão suporte a várias ações de governo na região como, por exemplo, a realização de estudos sobre os impactos ambientais de hidrelétricas, rodovias, exploração de petróleo, mudanças climáticas, gestão de florestas e águas, entre outros.

A contribuição do INPA na formação de recursos humanos é uma constante no dia a dia do Instituto, oferecendo oportunidades de aperfeiçoamento e aprendizado, na permanente busca de criar mecanismos que possam atender às expectativas da comunidade acadêmica, científica e tecnológica da região.

O instituto possui uma revista científica oficial, a Acta Amazonica, destinada à divulgação de artigos científicos de pesquisadores do INPA e de colaboradores nacionais e internacionais. Ela é editada trimestralmente, em português, espanhol e inglês.

Socialização do conhecimento

O INPA tem desenvolvido um esforço significativo voltado à socialização e popularização das informações científicas e tecnológicas geradas pelo Instituto, utilizando vários instrumentos impressos e de mídia inclusiva, além da realização de cursos, oficinas, transferências de tecnologias, bem como fortalecido a participação dos pesquisadores em audiências públicas, discussões técnicas e relatórios técnico-científicos, voltados à formulação de políticas publicas regionais.

As áreas de visitação, principalmente Bosque da Ciência e Jardim Botânico, têm recebido anualmente cerca de 130 mil visitas.

Perspectivas

O avanço dos conhecimentos sobre a Amazônia tem mostrado que é possível conciliar desenvolvimento e floresta em pé. Para isso, é prioritário valorar ambiental e economicamente seus recursos naturais. O novo modelo deve usar o patrimônio natural sem destruí-lo, atribuindo valor à floresta para que os bens produzidos a partir dela possam competir com outras commodities.

Diversos setores podem ser beneficiados com os resultados das pesquisas, direcionadas aos recursos da floresta.

O desenvolvimento e a transferência de tecnologias ambientalmente adequadas e de produtos e processos que garantam o aproveitamento das potencialidades regionais devem ser pautados pelo diálogo salutar entre o poder público e o setor empresarial.

Missão

Gerar e disseminar conhecimentos e tecnologias e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia.  

Visão do Futuro

Ser um instituto moderno, reconhecido pela comunidade científica nacional e internacional e pela sociedade brasileira, pela relevância de suas pesquisas sobre a Amazônia, e reconhecido como fornecedor de subsídios para as políticas públicas de desenvolvimento regional.

E-mail: ascom@inpa.gov.br
www.inpa.gov.br
(92) 3643.3377
Av. André Araújo, 2936 - Aleixo
CEP: 69060-001 - Manaus – AM     

Link para o site: https://www.inpa.gov.br
Esplanada dos Ministérios, Bloco E,
CEP: 70067-900, Brasília, DF Telefone: (61) 2033-7500
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