A questão-filtro do formulário de pesquisa serviu tanto de base para a construção do primeiro indicador apresentado para caracterizar as organizações – atividades no tratamento de software (vide Tabela 01), quanto para caracterizar as categorias de software desenvolvidas no Brasil (vide Gráfico 08).

Nas quatro pesquisas anteriores, as organizações pesquisadas assinalaram os tipos de produtos que desenvolviam, dentre opções de resposta múltipla que, de certo modo, contemplavam também domínios do software.

Em 2001, para permitir uma melhor caracterização, o bloco correspondente foi reformulado, permitindo a distinção requerida.

Cabe salientar que os valores apresentados continuam referindo-se ao número de organizações e não à quantidade de unidades produzidas e comercializadas ou ao valor dos produtos no mercado.

Há seis domínios que se destacaram no foco de desenvolvimento de software no País, tendo sido assinalados por mais de um terço das organizações. Foram eles: administração privada (42%), serviços em geral (38), setor financeiro e indústria (35%), comércio (34%) e administração pública (33%), seguidos pelo direcionamento para Educação (25%) e Telecomunicações (22%) - vide Tabela 13 e Gráfico 09.

O número médio de domínios de software desenvolvidos no Brasil por organização era de 3,8, enquanto a diversificação mostrava-se maior quanto às aplicações com 5,1 diferentes tipos sendo desenvolvidos em média.

A fração de organizações que desenvolviam o principal tipo de aplicação no Brasil pouco superou um terço delas – administração de serviços (34%). Abaixo desta marca, os tipos destacados foram página web (32%), automação comercial (31%), e-business e administração de recursos humanos (28%) e, superando ainda um quinto das organizações, comércio eletrônico (26%), contabilidade e gestão integrada - ERP (25%) e automação industrial (22%) - vide Tabela 14 e Gráfico 10.

Pôde-se observar que, além dos tipos de destaque, foram assinaladas outras opções de aplicação relacionadas a administração: escolar (15%) e jurídica (8%).

Outros tipos de automação também apareceram: automação de escritórios (18%), bancária (11%) e predial (5%), com menor representatividade.