Próximo de completar um mês em órbita, o NanosatC-Br1, primeiro cubesat brasileiro, segue em sua série de testes de modos de funcionamento. De acordo com os técnicos envolvidos no projeto, entre os testes a serem aplicados estão o de repouso e o de estabilização.
O artefato tem o propósito de coletar dados do campo magnético terrestre, principalmente na denominada região da Anomalia Magnética da América do Sul (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única que pode enviar telecomandos ao NanosatC-Br1. Ela o monitora em conjunto com a Estação Terrena do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Ambas recebem os dados de radioamadores para serem decodificados e disponibilizados aos pesquisadores.
“Para um dos projetos já há subsídios completos, para os demais ainda falta decodificar dados para conclusão das informações iniciais”, explica o gerente do projeto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), Ótavio Durão.
O cubesat tem também a finalidade de testar em voo circuitos integrados (CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à radiação. O objetivo é USá-los futuramente em satélites nacionais de maior porte, a exemplo da Plataforma Multimissão (PMM), em desenvolvimento pelo Inpe. A carga útil do NanoC-Br1 inclui, ainda, Field Programmable Gate Array (FPGA), software imune a radiação ionizante.
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Texto: Ascom do MCTI, com informações da AEB (atualizado em 10/07/2014)