Para fomentar o desenvolvimento do setor espacial no país, foi criada, em 1994, a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A AEB é responsável, entre outros, pela atualização da política que rege o setor, pela definição dos objetivos e diretrizes da área, presentes no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Periodicamente, o PNAE é avaliado a fim de incorporar novas visões e mudanças globais que afetem as perspectivas a longo prazo do programa espacial, traçadas em horizontes decenais.
A AEB também coordena o Sistema Nacional de Atividades Espaciais (SINDAE), que envolve as instituições governamentais, indústrias e academia. Fazem parte desse sistema o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), voltado ao segmento de satélites, o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), na parte de lançadores, o setor privado, representado pela Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), e as universidades.