O Maranhão recebe, nas próximas semanas, os primeiros pluviômetros semiautomáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cemaden/MCTI).
Cinco equipamentos serão entregues no estado: três em São Luís, um em Grajaú e outro em Pedreiras. Os instrumentos medem o volume de chuva em áreas de risco, sujeitas a inundações, enxurradas e/ou deslizamentos de terra.
Atualmente, o Cemaden monitora 360 municípios brasileiros, sendo sete no Maranhão. Em dezembro de 2011, quando iniciou suas operações, o centro acompanhava 56 cidades maranhenses. Até o fim de 2013, planeja-se alcançar 450 localidades no país. A meta para 2014 é ter 820 cidades monitoradas e para 2015, 1,4 mil.
Os três municípios contemplados com pluviômetros integram a lista do Cemaden desde o primeiro semestre de 2012. O acompanhamento inclui as cidades de Bacabal, Imperatriz, Vitória do Mearim e Trizidela do Vale.
Distribuição
Iniciado no fim do mês passado, em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, o novo lote de pluviômetros dispõe de 195 unidades, também em processo de entrega em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.
O lote inicial, cuja distribuição começou no primeiro semestre, totaliza 305 equipamentos em municípios de todos os estados das regiões Sudeste e Sul, além do Norte (Acre, Amazonas, Amapá) e Nordeste (Alagoas e Pernambuco).
Histórico
A ação faz parte do projeto Pluviômetros nas Comunidades, anunciado em dezembro de 2012, quando o Cemaden contratou a aquisição de 1.100 pluviômetros semiautomáticos, a serem distribuídos em todas as regiões do país. Os municípios interessados podem se inscrever para receber os equipamentos pelo site: https://www.cemaden.gov.br/pluviometros/
Os instrumentos são chamados de semiautomáticos porque devem ser operados por grupos locais especialmente treinados por equipes do Cemaden e da Defesa Civil. Assim, agentes comunitários indicados pela prefeitura recebem orientações de como proceder em situações de alerta.
“Desta forma, promovemos o engajamento nas comunidades, pois a população participa ativamente do processo. Isso melhora a capacidade local de lidar com situações adversas”, afirma a pesquisadora do Cemaden Silvia Saito.
O projeto se insere no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 2012, e é conduzido em parceria entre o Cemaden e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério da Integração Nacional (Cenad/MI).
Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI