Termina na segunda-feira (5) o prazo para a submissão de trabalhos no 2º Simpósio Internacional de Botânica Aplicada (2º SINBot) e 2º Simpósio Nacional de Frutíferas e Ornamentais do Norte e Nordeste (2º Sinfan).
O evento duplo será realizado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) de 25 a 28 de setembro, com a participação de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), entre eles os organizadores Ires Paula Miranda e Luiz Antônio de Oliveira.
O SINBot tem o intuito de proporcionar a integração entre grupos de pesquisa e alunos de instituições, tanto do Brasil como internacionais, estimulando o compartilhamento de experiências e o estabelecimento de parcerias. O simpósio é aberto a qualquer pessoa interessada, tanto do meio acadêmico como de empresas na área de botânica.
“Temos uma pesquisa mais robusta em relação ao conhecimento anterior e essa forma de interação é extremamente importante para a região”, avalia Paula. “O Inpa irá apresentar pesquisas na área de entomologia agrícola, de governança, de palmeiras – que são importantes para o paisagismo –, e pesquisas no ponto de vista agrícola, criando uma forma de interação e divulgação na Amazônia.”
Incremento
Já o Sinfan tem o objetivo de incrementar o conhecimento das frutíferas nativas brasileiras e formas de manejo e exploração sustentável dessas espécies. O simpósio pretende fornecer a oportunidade de divulgação dos resultados preliminares de painéis dos dados do projeto e de outras pessoas que trabalham com frutíferas nativas no Brasil na busca da integração dos grupos de pesquisas e estabelecimento de novas metas e perspectivas para a exploração sustentável de frutíferas nativas do Brasil.
“O Brasil tem uma parte muito pequena de participação na área de ornamentais, menos de 3% do mercado internacional, e muitas espécies que têm potencial como ornamental ainda não são aproveitadas e nem conhecidas”, destaca Oliveira.
“Nós temos que começar a questionar e mostrar que temos uma flora muito rica de ornamentação", defende. "Em relação às frutíferas, temos mais de 100 espécies de importância econômica na Amazônia, só que apenas uma dúzia é explorada na área cientifica da Amazônia. Temos que abrir frentes de pesquisa e procurar até empresas que trabalhem com o potencial da flora amazônica. O evento é uma maneira de trazer o foco e mostrar essa potencialidade que ainda não é desenvolvida na região.”
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Texto: Raiza Lucena – Ascom do Inpa