Aproximadamente 600 pessoas participaram do workshop sobre o programa Inova Energia, realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) na terça-feira (2). Na ocasião, foi apresentado o Fluxo Direto - uma inovação no processo criada para agilizar a concessão de crédito aos projetos que já estejam em etapas mais adiantadas de desenvolvimento, com procedimentos simplificados e mais rápidos.
“O foco são projetos maduros, que possam se viabilizar por meio do apoio reembolsável e não possam esperar muito. Para os projetos ainda em gestação e que dependam da formação de parcerias, haverá o Fluxo Normal, por meio do qual poderão ser acessados também recursos não reembolsáveis”, explica o chefe do departamento de Energia e Tecnologias Limpas da Finep, Alexandre Velloso.
Segundo ele, com o Fluxo Direto, haverá um ganho de três a quatro meses na tramitação dos processos. Ele lembra também que os dois procedimentos não são excludentes, ou seja, uma empresa pode se inscrever no Fluxo Direto para uma parte de projeto e no Normal para outra. Os interessados em pleitear recursos por meio do Fluxo Direto têm até o dia 20 de julho para entrar em contato com a Finep e o com o Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A demanda qualificada do Inova Energia foi de R$ 9,8 bilhões. Desse total, cerca de 2% se refere a apoio não reembolsável, que será concedido por meio de subvenção econômica e da linha de cooperação ICT-empresa da Finep, do Fundo Tecnológico do (Funtec/BNDES) e da linha de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Essas são as três instituições que capitaneiam e oferecem recursos para este programa. Apenas projetos de altíssimo risco tecnológico ou comercial serão apoiados de forma não reembolsável, ou seja, com dinheiro que não precisa ser devolvido.
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Texto: Ascom da Finep