O uso de microalgas vem se consolidando como alternativa viável para produção de biodiesel por meio do conceito de biorrefinaria, que associa a produção do óleo ao uso do resíduo da biomassa em outros processos industriais. Cosméticos, alimentos, fármacos e betocarotenoides são algumas dessas possibilidades. Essas soluções serão mostradas ao público na próxima edição do evento Terças Tecnológicas, no dia 18, no Rio de Janeiro.

O encontro será realizado no Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), onde funciona o Laboratório de Biotecnologia de Microalgas (Labim). Apresentam a palestra “Microalgas para produção de biocombustíveis” a chefe do Labim, Cláudia Maria Luz Lapa Teixeira, e o pesquisador Paulo Sérgio Salomon, do Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Graduada em química, com mestrado e doutorado em ciências biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, Cláudia lidera pesquisas com microalgas desde 2003, na área de Energia do INT. Na palestra, falará sobre aspectos biotecnológicos e econômicos dos cultivos de microalgas para a produção de biodiesel.

Salomon é oceanólogo com mestrado em oceanografia biológica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorado em ecologia aquática pela University of Kalmar-Suécia. Leciona como professor adjunto no Departamento de Biologia Marinha da UFRJ. Ele abordará a citometria de fluxo multiparamétrica aplicada à biotecnologia de microalgas para produção de biocombustíveis.

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Texto: Ascom do INT