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Mast realiza exposição sobre a química
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Banner digital da exposição do Mast.
06/12/2012 - 12:48
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCTI) inaugurou, nesta quarta-feira (5), a exposição A Química na história do Universo, da Terra e do Corpo, que procura explicar como esse ramo da ciência é agente da origem e da evolução do universo. Ela prossegue até junho de 2013.

Destinado a adolescentes, jovens e adultos, o evento chama a atenção para a presença desse elemento em tudo o que existe. “Associada tanto ao remédio, quanto ao veneno, ao bem-estar e ao doping, assim como à produção de combustíveis, à poluição, à contaminação dos alimentos e do meio ambiente, a química marcou a evolução histórica do mundo e dos homens”, explicou a diretora do Mast e curadora da exposição Heloisa Maria Bertol Domingues, juntamente com o químico e filósofo Gastão Galvão de Carvalho e Sousa.

Antes do lançamento da mostra, a professora Márcia Ferraz, do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência da Pontifícia Universidade Católica do São Paulo (PUC-SP), proferiu palestra inaugural sobre o tema “A Química e as ciências: modos de usar”, no campus do museu.

Três módulos específicos contam a história dessa ciência relacionada ao Universo, à Terra e ao Corpo. Para uma melhor compreensão da química na origem e evolução do cosmos, o módulo Universo apresenta o espectroscópio de difração, equipamento usado no estudo do espectro de raias de lâmpadas espectrais, produzidas pela passagem de um feixe luminoso por uma rede de difração.

No espaço Terra aborda a evolução da química, por meio de uma tabela periódica e instrumentos, como o carbacidômetro de Wolpert, do século 19, que mede a quantidade de gás carbônico contido na atmosfera de ambientes fechados.

No último, sobre o Corpo, será abordada a relação desse ramo científico com a estrutura humana, mediante a projeção de infogravura concebida a partir do homem vitruviano (concebido pelo gênio Leonardo Da Vinci), acompanhada por textos de Louis Pasteur – que analisam a estrutura molecular dos corpos – e da cientista Marie Curie, ganhadora dos prêmios Nobel de Física (1903), pela descoberta da radioatividade, e de Química (1911), pela identificação e descrição das propriedades dos elementos químicos rádio e polônio.

Em outra parte da exposição, um laboratório do século 20 apresenta uma bancada que reúne frascos, balanças, centrífugas e outros aparatos científicos. No mesmo espaço, é possível conhecer um laboratório de alquimia do século 15.

Sobre a exposição

A ideia da exposição surgiu a partir do projeto História e Sociologia da Química na América Latina: caso da produção e do uso dos saberes na Amazônia (HISOQAL), que trata da história de recursos naturais da Amazônia e da relação do homem com a natureza.

O projeto da exposição é resultado da cooperação científica internacional entre o Mast - unidade de pesquisa do MCTI, o Recherche Epistemologique et Historique sur les Sciences Exactes da Universidade de Paris (Rehseis-CNRS) e o Institut de Recherche pour le Dévelloppement de Paris (IRD), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

Leia mais.

Texto: Ascom do Mast

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