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Ministro recebe representantes da empresa britânica BG
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A reunião com executivos do grupo BG. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
20/11/2012 - 21:59
O ministro Marco Antonio Raupp recebeu nesta terça-feira (20) representantes do grupo BG. Na reunião, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), eles falaram sobre os investimentos da companhia britânica no Brasil, em iniciativas ligadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). 

O grupo do setor de petróleo e gás tem acordos assinados no âmbito da cooperação bilateral entre Brasil e Reino Unido e prevê a destinação de US$ 2 bilhões a pesquisa e desenvolvimento no país até 2025, com destaque para um centro global de tecnologia a ser construído na ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Previsto para o fim de 2013, o centro deve operar em colaboração com instituições brasileiras. O total também inclui apoio financeiro de US$ 100 milhões para o envio de bolsistas a universidades britânicas por meio do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

O presidente da BG Brasil, Nelson Silva, relatou o estado dos projetos em curso ou anunciados. Ele lembrou o acordo com a universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com aporte de US$ 5 milhões da empresa, pelo qual oito pesquisadores estão na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e outros serão enviados; o Projeto Azul, sistema de monitoramento oceânico, orçado em R$ 20 milhões, com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ); e a parceria na área de nanotecnologia, em construção, com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Rice, nos Estados Unidos.

“Estamos envolvendo instituições brasileiras conforme prometido”, comentou o chairman (presidente do conselho) do BG Group, Andrew Gould. Ele também reafirmou que a multinacional, com os US$ 30 bilhões planejados para o período, vai se tornar o maior investidor privado no Brasil. Marco Antonio Raupp, por sua vez, destacou políticas do governo brasileiro, como os estímulos à instalação de centros de PD&I e os recursos de fomento da Finep – Agência Brasileira da Inovação. Acrescentou que a financiadora, vinculada ao MCTI, tem R$ 3 bilhões já contratados para financiamento a empresas neste ano e R$ 5 bilhões previstos para 2013.

Andrew Gould perguntou sobre o sistema de propriedade intelectual do país e apontou a existência de uma boa legislação e de pessoal qualificado na área como uma das bases para fortalecer pesquisa e desenvolvimento. O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, ponderou que o Brasil “começou muito tarde” em frentes que propiciam um ambiente inovador, como a formação de doutores. “Mas estamos nos movendo muito rápido em aspectos como o encurtamento do tempo para a concessão de patentes”, ressaltou. “No futuro próximo, o Brasil ficará mais a mais atraente para investimentos.”

“São extremante importantes no momento parceiros como vocês: companhias internacionais com experiência em pesquisa na sua área”, concluiu o ministro Raupp.

 

Texto: Pedro Biondi – Ascom do MCTI, com informações complementares da Assin

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