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Simpósio avalia aplicações comerciais das microalgas
26/10/2012 - 13:57
O 2° Simpósio Brasileiro do Potencial Energético das Microalgas será realizado entre domingo (28) e terça-feira (30), em Natal. O objetivo é avaliar as aplicações comerciais e implicações ambientais da utilização das microalgas, principalmente, nos biocombustíveis e bioprodutos. A iniciativa tem apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

“O congresso auxilia na formação e no aperfeiçoamento de recursos humanos, incentiva as novas parcerias com empresas do setor e refaz a prospecção sobre o potencial dessa fonte de energia renovável, que possui diversas aplicações”, explica o coordenador de Ações de Desenvolvimento Energético da secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), Rafael Menezes.

Participam do simpósio pesquisadores, técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação, de instituições nacionais e internacionais, institutos de pesquisa e órgãos governamentais, além de representantes da iniciativa privada interessados no potencial de utilização das microalgas. Entre os temas em discussão, estão os sistemas de cultivo aberto e fechado e a utilização da biomassa e do óleo produzido.

“As microalgas possuem potencial adequado para a produção de biocombustíveis. É possível extrair mais óleo de melhor qualidade das microalgas do que de outras matérias-primas de origem vegetal usadas na produção de biodiesel, como soja, girassol e mamona”, destaca Menezes. “Outro fator vantajoso desse cultivo é requerer menor área de produção, quando comparado a outras culturas.”

Investimento

Segundo Rafael Menezes, o MCTI investiu cerca de R$ 15 milhões, entre 2008 e 2010, no apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva no país. “O maior desafio mundial é diminuir o custo da produção do biocombustível com o uso das microalgas como fonte de matéria-prima. Somente com investimentos na pesquisa de novas tecnologias e na inovação dos processos esse custo será minimizado”, avalia.

As iniciativas brasileiras estão focadas, principalmente, na ampliação da capacidade de produção industrial de biocombustível para a aviação e do biodiesel para os veículos – caminhões, caminhonete e tratores. O consumo no país é estimado em cerca de 2,8 bilhões de litros de biodiesel por ano. Esse montante é responsável pelo cumprimento do percentual exigido na Lei 11.097/05, que prevê a adição de 5% do produto no diesel, comercializado em todo o Brasil.

“As pesquisas avançarão no Brasil, em função do investimento efetuado pelo MCTI”, afirma o coordenador. “Existem outros já previstos. É importante ressaltar que, diferentemente das plantas oleaginosas, que demoram meses e até anos para completar seu ciclo de crescimento, as microalgas atingem sua maturação em cerca de dez dias, o que possibilita um avanço rápido na inovação dos procedimentos de produção.”

Acesse o site do evento.

 

Texto: Ricardo Abel – Ascom do MCTI (atualizado em 01/11/2012)

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