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Jogos interativos do Inpa explicam biodiversidade da Amazônia
19/10/2012 - 12:04
O estande do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA/MCTI) na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília (DF), oferece jogos interativos educacionais, programas didáticos de computador, livros e ilustrações para pintura e exibição de imagens. O instituto recebe cerca de 180 visitantes por dia. “Nós ensinamos sobre os espécimes que compõem a biodiversidade da Amazônia”, explica a pesquisadora do Laboratório de Insetos Aquáticos, Ruth Keppler.

“O maior interesse do público é pela maquete de insetos aquáticos. Normalmente, eles não sabem que existe este tipo de inseto”, revela. “Eu pensava que não existiam outros animais aquáticos, a não ser peixes, baleias e golfinhos. Aqui foi possível aprender sobre os insetos aquáticos”, confirma a estudante da Escola Classe do Jardim Botânico, em Brasília, Miriam Soares dos Reis, 10 anos. “Não basta saber que precisamos preservar a natureza, nós temos que saber como”, completou.

No estande, os visitantes tem acesso a uma maquete de igarapé com insetos aquáticos de pelúcia. “Nossa ciência se faz através do estudo refinado da identificação do que não se pode perder para manter o equilíbrio da natureza”, diz Ruth. Ela opina que a maior contribuição dos institutos na Semana é a informação. “Aqui, nós transmitimos a ciência que produzimos no Inpa através da conscientização”.

Novas experiências

“Eu achei bonita esta apresentação porque conta sobre a evolução e multiplicação dos insetos, que continuam mantendo o ciclo da natureza”, expõe Miriam. “Com estas novas descobertas eu posso pesquisar e fazer novas experiências”, anima-se. “Eu acho esse trabalho de pesquisa muito interessante porque aprendemos com a natureza”.

Ruth explica que o interesse dos estudantes é primordial, já que a proposta dos jogos interativos é contribuir como uma atividade de extensão da grade curricular das instituições de ensino. “Alguns se interessam mais e têm afinidade com os temas. Com estes estudantes podemos aprofundar mais os assuntos. Nós ajudamos no aprendizado reforçando o conteúdo escolar”.

“Eu acho que todas as escolas deveriam vir conhecer o que tem aqui [na Semana Nacional]”, sugere Beatriz Henrique Bernardo, 9 anos, aluna da mesma escola de Miriam. Sua colega Luisa Delapac, da mesma idade, reproduz de imediato o que aprendeu no estande do Inpa. “Insetos voadores deixam os ovos na água e quando chove eles se espalham e reproduzem”, explica. “Alguns criam suas casas e outros pegam os nutrientes que ficaram na casa quando os outros insetos abandonam o lugar”.

Durante o circuito, os estudantes aprendem as características dos insetos. Entre os tipos existentes, estão os fragmentadores de folha, como as larvas, que se alimentam de sobras; os predadores, como as libélulas, e os coletores como a mosca, que produzem uma cola natural, construindo uma teia que filtra partículas para se alimentar. “Eu queria ter um inseto desses no meu quarto”, surpreende a estudante Gabryella Thainá, 13 anos, aluna do Centro de Ensino do Guará (DF). “Nós precisamos preservar a natureza, pois sem a natureza não existiríamos”, reflete o colega de Gabryella,  Jonatham Araújo, 14 anos.


Preservação

Outras ferramentas estão à disposição no estande com objetivo de ensinar o público como é possível preservar a natureza. O Planeta em Risco sensibiliza e dissemina informações sobre os diferentes aspectos das mudanças climáticas e o papel da floresta amazônica neste contexto. O Brincando com a Fauna Amazônica apresenta 32 exemplares de espécies aquáticas amazônicas, entre eles peixes, anfíbios, répteis e quelônios.

Já O Lago do Saber Amazônico busca estimular o interesse sobre a flora e fauna aquática do bioma amazônico. Jogos de quebra-cabeça, de computador, desenhos de insetos e livros para colorir, além de filmes de insetos aquáticos, integram as ferramentas interativas do Inpa, uma unidade de pesquisa do MCIT instalada em Manaus (AM).

“Meu interesse é aprender mais do que eu sei”, resume Miguel Correia de Souza, 10 anos. “Eu entendi a função de muitos insetos que para mim são novos. Agora, se me perguntarem eu já sei explicar”.

 

Texto: Ricardo Abel - Ascom do MCTI

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