Coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias, Flávio Plentz. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
Duas unidades móveis do programa educacional Nanomundo,, do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo, estão abertas à visitação durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Distrito Federal (SNCT/DF),) até domingo (21), no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade (ExpoBrasília).
Criadas para difundir a nanociência e a nanotecnologia pelo território paulista, as unidades volantes são carretas equipadas para informar o público de todas as idades a respeito dessa vertente do conhecimento. Instrutores fazem demonstrações práticas e explicam aspectos da escala nanométrica, desde sua presença na natureza até suas aplicações em produtos nacionais.
“Aqui, na semana, estamos fazendo uma visita guiada por dentro das escolas móveis, com duração média de 15 minutos”, diz o coordenador do Nanomundo, Alexandre Saito. “Mas, de uma forma geral, o objetivo do programa é levar o ensino de nanociência e nanotecnologia para todos os alunos da rede Sesi/Senai de São Paulo, além de fazer atendimento a empresas.”
Montadas em Lençóis Paulista (SP), as duas unidades em operação vão se juntar a outras três até o início do primeiro semestre de 2013, quando o projeto itinerante começa de fato, com atuação do ensino fundamental à pós-graduação. “São diferentes programas para as diferentes faixas etárias”, aponta Saito. “Enfim, também é possível estruturar métodos para diversas necessidades, como, por exemplo, treinamentos customizados, específicos para indústrias.”
Após visitar uma das unidades do Nanomundo instaladas no pavilhão de exposições, nesta quarta-feira (17), o coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Flávio Plentz, elogiou a ideia. “Trata-se de uma iniciativa de altíssima qualidade, um conceito bem trabalhado, com impacto e influência muito positivos tanto no sentido de divulgar a nanociência como no de estimular desde cedo estudantes a entrar nesse mundo”, disse. “Espero que iniciativas como essa se espalhem pelo Brasil.”
Texto: Rodrigo PdGuerra - Ascom do MCTI