Mesmo livre de terremotos, furacões, vulcões e tsunamis, o Brasil também está sujeito à fúria da natureza. Por este motivo, a presidenta Dilma Rousseff, juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), decidiu criar o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), para monitorar problemas, como enchentes, deslizamentos, inundações e enxurradas, muito comuns no verão. Os visitantes do Armazém 4 podem conhecer o trabalho da instituição.
Desde sua criação até hoje, o Cemaden ampliou de 56 para 150 o número de municípios monitorados, considerados de risco. “Utilizamos uma plataforma própria, com informações de satélites, radares e estações meteorológicas”, explica a analista operacional de hidrologia Giovana Luz.
O centro emite três tipos de alerta: amarelo, para risco moderado; laranja, indicando alto risco em áreas pontuais; e vermelho, que indica problemas em toda a área. “Trabalhamos em parceria com o Cenad [Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres, do Ministério da Integração Nacional] e enviamos relatórios com os alertas”, explicou Giovana.
A analista lembra uma situação de risco que poderia ter resultado em tragédia. “Em 8 de maio, enviamos um relatório indicando prováveis inundações em Santa Cruz Cabrália, na Bahia. Nove casas foram evacuadas pela defesa civil e, quando a inundação veio, quatro delas desabaram.”
Acompanhe a participação do MCTI na Rio+20. Texto: Gerhard Brêda – Ascom do MCTI