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Comitê do Ciência sem Fronteiras faz primeira reunião
23/05/2012 - 22:12
O Comitê de Acompanhamento e Assessoramento do Programa Ciência sem Fronteiras realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira (23), em Brasília. O objetivo da instância é orientar a implementação e a adequação do programa, incluindo a proposição de ações, metas, indicadores e áreas prioritárias.

O órgão consultivo reúne representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Educação (MEC), das Relações Exteriores (MRE), da Fazenda (MF), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), da Casa Civil e de quatro entidades privadas parceiras. No primeiro ano, será presidido pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães.

Na abertura do encontro, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou o impacto “absolutamente fantástico” do programa no exterior e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país. “Estamos investindo em uma questão estratégica para o Brasil. Precisamos ter a ambição de ter universidades de nível mundial no país e estar na linha de frente da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação”, disse.
Mercadante apontou a proficiência (domínio) em línguas como o grande desafio a enfrentar no preparo dos brasileiros que disputam vagas no programa e nas instituições de ensino envolvidas.

O titular do MEC destacou a intenção de criar uma rede de longo prazo, “para toda a vida”, para os participantes do programa interagirem.

Frutos

O presidente da Capes e do conselho, Jorge Guimarães, ressaltou os “primeiros frutos” da estada dos alunos que foram para os Estados Unidos. O contato como um sistema de ensino radicalmente diferente seria um deles. “O número de horas dedicado à sala de aula difere totalmente”, disse. “Lá, não mais de 14 por semana, enquanto aqui são 40. Lá, são duas horas de estudo para cada hora de aula”, comparou. Outro fator lembrado foi a convivência com várias culturas no campus.

A representante do MRE, Almerinda Carvalho, disse que as embaixadas e consulados brasileiros em países parceiros estão “atentos a tudo” que tem a ver com o CsF e que foram contratados 18 auxiliares técnicos com dedicação exclusiva ao assunto. “Muitos dos beneficiados nunca haviam estado no exterior”, ressaltou. “Em muitos casos, são os primeiros na família a fazê-lo.”

Para o vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura de Base (Abdib), Ralph Terra, é importante estabelecer uma agenda permanente para as empresas e entidades empresariais que se comprometeram com 26 mil bolsas. Terra levantou a possibilidade de constituição de um fundo para o financiamento da parcela ligada ao setor produtivo, como uma terceira linha paralela às já existentes, da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Ele avaliou que os participantes serão “extremamente visados” pelas empresas.

O MCTI foi representado pela assessora Ana Gabas, do gabinete do ministro. O diretor de Cooperação Institucional  do CNPq, Manoel Barral Netto, também esteve presente.

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