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Bolsistas do Ciência sem Fronteiras comentam perspectivas
14/12/2011 - 19:02
Um futuro promissor após a graduação se tornou uma possibilidade mais próxima para os 1.500 estudantes que conseguiram uma bolsa na primeira chamada do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), anunciados nesta terça-feira (13) em cerimônia no Palácio do Planalto. Cerca de dez deles participaram do evento, em que foram lançadas novas chamadas públicas do programa.

Os vencedores do primeiro processo seletivo do CsF vão para os Estados Unidos na modalidade Graduação Sanduíche, em que os selecionados passam um ano em instituição de ensino no exterior e depois finalizam o curso no Brasil. Eles comentaram o impacto dessa oportunidade nas suas perspectivas.

“Perfeito” é o que estudante de desenho industrial Lincoln Silva, 30 anos, diz quanto à chance de estudar design de produto, durante um ano, na Rochester Institute of Technology, no estado de Nova York. Ele nasceu na cidade de Itapetinga, interior da Bahia, e entrou para a faculdade aos 26 anos. Já morou em Brasília (DF) e atualmente reside em São Paulo (SP). “Vou poder dar início à minha vida acadêmica e mesmo que eu queira entrar no mercado de trabalho esse será um diferencial muito grande”, comenta Lincoln, que ingressou no ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e declara ter aprendido a falar inglês sozinho, praticando desde os 10 anos.

As mineiras Larissa de Paula e Jéssica Lemos Gomes, ambas com 19 anos, cursam bacharelado em Ciência e Tecnologia na Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Larissa, que veio de Teófilo Otoni, estudará engenharia civil na Fairleigh Dickinson University, em New Jersey (EUA). “Pretendo seguir a vida acadêmica, acredito que é importante trazer para o Brasil novas tecnologias para uma construção mais sustentável, mais eficaz e com melhor planejamento”, diz. A estudante pretende, depois de concluir a graduação, iniciar o mestrado na Alemanha. “Todos devem tentar. São muitas etapas que exigem atenção, mas é uma oportunidade que traz muitas opções de futuro.”

Jéssica, por sua vez, conseguiu uma vaga em Engenharia Industrial na Clemson University, da Carolina do Sul. “Teve momentos em que eu achava que meu pai estava mais animado que eu!”, conta a estudante sobre a reação da família quando chegou a carta de resposta com o resultado do processo seletivo.

Diretamente do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Daniel de Paula Lopes, 23 anos, vai para o Iowa State University of Science and Technology, no estado de Iowa. “É um benefício mútuo: assim como o Brasil me ajuda eu ajudarei o Brasil”, diz sorrindo o acadêmico da área de engenharia mecânica.
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