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Reserva Mamirauá solta quelônios
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Filhotes de tracajá estão de volta ao habitat natural. (Marco Lopes/IDSM)
13/04/2011 - 11:01

Trinta e sete filhotes de tracajás foram soltos na comunidade Terra Nova, no mês passado, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM/MCT). A atividade ocorreu durante a realização da 18ª Assembléia Geral da reserva, promovida entre os dias 24 e 26 de março. A soltura teve como objetivo incentivar as comunidades que ainda não protegem praias a iniciar uma atividade de conservação de quelônios.

Em 2010 foram protegidos mais de 1300 ninhos e 11 mil filhotes de quelônios, entre tracajás, tartarugas e iaçás. “Muitos outros ninhos e filhotes não foram contabilizados, pois atualmente o Instituto Mamirauá orienta as comunidades a protegerem os ninhos em seus locais originais, seja nas praias ou nos lagos. Com esta orientação, nós estamos desestimulando a criação de filhotes e incentivando os comunitários a deixarem os filhotes seguirem o curso natural do ciclo de vida e saírem dos ninhos sozinhos diretamente para lagos e rios”, explicou a bióloga Cássia Camillo, do Programa de Pesquisa em Conservação e Manejo de Quelônios (PCQ) do Instituto Mamirauá.

A conservação comunitária de praias é desenvolvida em parceria com o Programa de Gestão Comunitária (PGC) do Instituto Mamirauá e é uma das diversas linhas de pesquisa do PCQ. Os dois programas atuam conjuntamente no levantamento das comunidades interessadas em desenvolver atividades de conservação de praias na Reserva Mamirauá, na realização das Oficinas de Manejo de Quelônios e Conservação de Praias com Participação Comunitária e na assessoria às atividades de proteção de praias, realizadas pelos comunitários voluntários na Reserva Mamirauá.

A atividade é uma das ações do Projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), executado pelo Instituto Mamirauá e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental. Além dos quelônios (tartarugas tracajás e iaçás), são espécies-alvo do projeto Aquavert o peixe-boi, a ariranha, o boto, o tucuxi e os jacarés. Ao longo dos próximos dois anos, ações serão desenvolvidas em 29 municípios da região amazônica, onde a população atingida é basicamente constituída por ribeirinhos. A projeção é de que 2.670 pessoas sejam atingidas diretamente e 13.350 indiretamente, com atividades de pesquisa, educação ambiental e aplicação de técnicas de manejo sustentado.

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