A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) vai premiar, nesta quarta-feira (10), 16 inovadores do Sul do Brasil, entre empresas, fundações e instituições de ensino e pesquisa. Desses, oito  representam o estado do Paraná. Eleito o melhor inventor Inovador da Região, Fernando Alberto Graziotin, do Rio Grande do Sul, também receberá o troféu do Prêmio Finep de Inovação 2010. 

A cerimônia acontece às 19 horas na Sala de Convenções do Cietep, Av. Comendador Franco 1.341 (Av. das Torres), Bairro Jardim Botânico, em Curitiba (PR). A solenidade contará com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures, e do diretor de Inovação da Finep, Eduardo Costa.

Todos os vencedores receberão recursos do programa de Subvenção Econômica, que variam de R$ 120 mil a R$ 2 milhões, dependendo da categoria premiada. A verba é para ser usada no desenvolvimento de projetos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

Nesta edição, houve sete categorias – Instituição de Ciência e Tecnologia, Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa, Tecnologia Social e Inventor Inovador (apenas para candidatos com patente depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e efetiva comercialização de suas criações nos últimos três anos) e Gestão da Inovação.

Este ano, o Prêmio recebeu 885 inscrições em todo o Brasil: Sul, 224; Norte, 82; Nordeste, 159; Centro-Oeste, 113 e Sudeste, 307.

Investimento da Finep

Nos últimos oito anos a Finep, agência do Ministério da Ciência e Tecnologia, investiu cerca de R$ 3,4 bilhões na Região Sul em projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Os financiamentos foram para empresas e instituições de ensino e pesquisa. Do total, o estado do Paraná recebeu R$ 581,2 milhões, dos quais R$ 76,4 milhões em recursos não reembolsáveis concedidos na forma de subvenção econômica a empresas. Os financiamentos com retorno, destinados ao desenvolvimento de projetos inovadores em empresas, somaram R$ 344,8 milhões. Os R$ 160 milhões restantes, também em recursos não-reembolsáveis, foram para projetos de universidade e instituições de ciência e tecnologia do Estado.