Ricardo Lemos/MCT - Reunião entre representantes do MCT e da Academia de Ciências da Finlândia.
O presidente da Academia de Ciência da Finlândia (AKA), Marku Matilla, e uma delegação de técnicos de vários setores científicos, reuniram-se nesta segunda-feira (23), com os secretários de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, e de Políticas e Programas de Pesquisa e Deswenvolvimento, Luiz Antônio Barreto de Castro, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
No encontro foram discutidas as parcerias já realizadas entre os dois e analisadas outras áreas
em que Brasil e Finlândia podem trabalhar juntos.
Hoje, projetos em física, ciências agrárias, tecnologias químicas e bioquímicas são financiados com recursos dos dois países. O secretário Mota destacou a importância de ampliar a parceria. “Os projetos que desenvolvemos são importantes para os dois países. Brasil e Finlândia têm sistemas de produção em Ciência e Tecnologia competitivos mundialmente”, disse ele. Em sua opinião, “podemos ser parceiros em bioenergia, fotovoltaicos orgânicos, sensores ópticos e nanotecnologia.”
Na reunião foi destacada a força econômica do Brasil. Entre os aspectos positivos, a reserva de dólares do Banco Central e o empréstimo do governo federal de UR$ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O presidente da AKA, disse que o Brasil é um excelente parceiro e que o acordo de cooperação bilateral tem condições de ser ampliado. “Os dois países têm excelentes pesquisadores e agências de pesquisa. A cooperação Brasil-Finlândia é forte e será ampliada”, avaliou.
Participaram do encontro representantes da Finnish Innovatin Fund (Sitra), Finnis Funding Agency for Tecnology and Innovations (Tekes), Technical Research Centre of Finland (VTT), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e do Centro Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE/MCT).
O CNPq e a AKA lançaram em outubro último um segundo edital para selecionar projetos. Até o momento, 12 projetos foram inscritos. O recurso disponível será aplicado em três áreas: fotovolnaicos orgânicos, sensores ópticos e materiais nanoestruturados. Quatro projetos devem ser selecionados e o investimento total para as pesquisas é de R$ 1,3 milhão, a serem liberados em duas parcelas, a primeira em 2010 e o restante em 2011.