Os arranjos produtivos locais, uma forma particular de economia de aglomeração, são caracterizados pela existência de um setor motriz e de sua respectiva cadeia produtiva, envolvendo, ainda, outros atores sociais e políticos, como órgãos de apoio, financiamento, representação e aqueles relacionados à geração e difusão de conhecimentos e inovações. Nessas circunstâncias, é possível a definição de ações de interesse comum, de maior abrangência.
Atuar na perspectiva de arranjos produtivos locais significa, ademais, considerar a dimensão espacial e territorial da produção e o contexto social e político onde esta se localiza, possibilitando uma ação mais efetiva do governo, ao possibilitar o diálogo entre os diversos atores direta e indiretamente envolvidos na produção.
Os arranjos produtivos locais, objeto das ações ora em pauta, são aglomerações geográficas conjuntas de empresas e instituições que interagem para a produção de bens e serviços.