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Anexo 2 - Glossário

Analisador de Código

Software que percorre um trecho de código, uma rotina ou um programa, com a finalidade de coletar métricas de complexidade ou de elaborar um grafo ou outra descrição da lógica do código percorrido.


ASQC - American Society for Quality Control

Entidade norte-americana que congrega profissionais interessados na engenharia da qualidade e na gestão da qualidade. Oferece diversas certificações profissionais, entre as quais a de engenheiro da qualidade (Certified Quality Engineer - CQE), engenheiro de confiabilidade (Certified Reliability Engineer - CRE), auditor da qualidade (Certified Quality Auditor - CQA) e administrador da qualidade (Certified Quality Manager - CQM). No Brasil, os exames para certificação são aplicados pela Associação Brasileira de Controle da Qualidade - ABCQ.


Auto-certificação

Procedimento de teste de um software, visando comprovar a sua conformidade a uma norma, perfil funcional ou especificação, levado a termo pelo próprio produtor ou fornecedor, ou por sua solicitação.


CASE - Computer Aided Software Engineering

Ferramenta de apoio ao desenvolvimento de software. Em linhas gerais, implementa um ambiente relativamente refinado no qual várias atividades de especificação ou codificação são apoiadas por recursos computacionais.

Os ambientes mais simples (lower CASE) provêem suporte à codificação, teste, depuração e manutenção do código. Já os ambientes mais complexos (upper CASE ou CASE verdadeiro) automatizam diversas tarefas de análise e projeto de sistemas e são capazes de gerar código automaticamente, a partir das especificações dadas.


Certificação de Software

Emissão de um certificado de conformidade de um software a um certo conjunto de normas ou especificações, comprovada por testes de conformidade e por testes de campo.


CMM - Capability Maturity Model

Modelo para a classificação do sistema da qualidade de uma equipe ou empresa produtora de software, baseado na capacidade de seu processo de desenvolvimento. O CMM prevê cinco níveis de maturidade: inicial, repetível, definido, administrado e otimizado.

O modelo foi proposto por Watts S. Humphrey, a partir das propostas de Philip B. Crosby, e vem sendo aperfeiçoado pelo Software Engineering Institute - SEI da Carnegie Mellon University.


Coleta de Métricas

Procedimento para a medição de determinadas grandezas métricas em um produto ou serviço, ou no processo que lhe deu origem.


Confiabilidade

Probabilidade de um produto executar uma certa função, sob certas condições, por um determinado período de tempo. É uma medida estatística do tempo no qual o produto irá funcionar sem incorrer em falha.


Controle de Versão

Procedimento de gestão do ciclo de vida de um produto. Consiste na identificação formal de modificações solicitadas ou efetuadas e no seu agrupamento, de modo a que fiquem incorporadas, todas elas, em uma determinada configuração do produto, num certo momento. Essa configuração recebe o nome de versão.


Custos da Qualidade

Custos relacionados com as perdas devido à qualidade insuficiente de processos, produtos ou serviços (custos da não-conformidade) ou com os investimentos em atividades que eliminem falhas ou elevem a qualidade de processos, produtos ou serviços (custos da conformidade).

A identificação e a apropriação contábil desses custos permite que o administrador possa fazer uma análise do nível de qualidade de sua produção e possa tomar decisões para melhorar esse nível.


Declaração de Conformidade

Declaração, emitida pelo fornecedor ou pelo produtor de um software, assegurando que este opera em conformidade com certas normas ou especificações preestabelecidas.


Depurador Interativo

Software para apoio a testes, cuja função é permitir a visualização passo a passo da execução de uma rotina ou programa e do comportamento de seus elementos antes, durante e após a execução.


Dicionário de Dados

Software que auxilia na catalogação e na manutenção das definições dos dados, objetos, relações e outros elementos de um sistema, bem como de suas propriedades, seus operadores e seu significado no contexto do sistema.

Driver de Teste

Software que organiza ou constrói massas de teste e documentação de teste a partir de especificações dadas pelo analista ou engenheiro de software responsável pelos testes.


Entidade Certificadora

Órgão que realiza a certificação de conformidade, a partir da existência da garantia adequada de que um produto, processo ou serviço, devidamente identificado, está em conformidade com uma norma ou outro documento normativo especificado.


Estimação da Confiabilidade

Procedimento de estimação da confiabilidade do software a partir de dados sobre erros ou falhas conhecidas e outros dados, tais como resultados de teste e número de horas de uso.


Garantia da Qualidade

Função que visa assegurar que todas as atividades da qualidade sejam conduzidas de acordo com o planejamento da empresa.


Gestão da Qualidade

Função gerencial que determina e implementa a política da qualidade na empresa.


Inspeção Formal

Técnica de revisão sistemática do software ou de alguns de seus componentes. Essa revisão é executada, sistematicamente, ao final de cada fase do projeto, com o objetivo único de encontrar erros.

A inspeção formal é executada por uma equipe na qual cada membro tem papel preestabelecido. O projetista participa mas não coordena a reunião. Todo o material gerado é lido, os erros anotados e uma estatística dos erros encontrados é mantida, para fins de posterior estudo da eficácia do procedimento.


ISO

International Standards Organization (Organização Internacional de Normalização).


ISO 9000-3

Norma da série ISO 9000. Estabelece critérios para aplicação da norma ISO 9001 às atividades de desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software.


ISO 9001

Norma da série ISO 9000. Especifica os elementos da qualidade a serem observados em atividades de projeto/desenvolvimento, produção/instalação e assistência técnica.

É mais completa que as normas ISO 9002 e ISO 9003, da mesma série.



NBR ISO 9002

Sistemas de Qualidade – Modelo para garantia da Qualidade em produção e instalação, Brasil.


NBR ISO 9003

Sistemas de Qualidade – Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios, Brasil.


NBR 13596

Tecnologia de Informação – Avaliação de produto de software – características de qualidade e diretrizes para o seu uso; ABNT – abril 1996 (versão brasileira da norma ISO/IEC 9126, 1991).


ISO/IEC 12119

Esta norma estabelece os requisitos da qualidade e testes em pacotes de software. Seu escopo refere-se a pacotes de software, na forma oferecida no mercado, e não aos processos de desenvolvimento e fornecimento de software.


ISO 9126

Norma que define as características da qualidade de software, para fins de sua avaliação. Será complementada com outras normas que definirão guias para avaliação do software, hoje na forma de drafts.


JAD - Joint Application Design

Conjunto de sessões intensivas e mediadas entre usuários e analistas de um sistema, com o objetivo de explicitar os seus requisitos.

A técnica, desenvolvida nos anos setenta pela IBM do Canadá, voltou a ficar em voga com o uso do RAD - Rapid Application Development, metodologia que combina o JAD (para chegar rapidamente às especificações do sistema) com o uso de ferramentas CASE e de metodologias de prototipação, para chegar a um produto final rapidamente.


Lead Assessor

Certificação que qualifica um auditor a atuar na avaliação de empresas segundo as normas ISO 9000.

A obtenção desse título depende da participação em cursos e da realização de um número de horas de auditoria, acompanhando auditores já certificados.


Métricas de Complexidade

Grandezas coletadas através do exame da especificação do código de um sistema, programa com rotina e que refletem o seu tamanho e a sua complexidade lógica. Diversos modelos existem para relacionar métricas de complexidade com tempo ou esforço de desenvolvimento e com o número de erros embutidos no produto.




Otimizador

Software, usualmente embutido no compilador que otimiza o código gerado a partir do exame do programa a ser compilado, eliminando redundâncias, código inacessível, etc.


Peer-review

Técnica de revisão de um produto, na qual um colega (peer) do projetista ou do programador revisa a atividade desenvolvida, buscando encontrar erros ou oferecer sugestões de melhoria.


Processo

Agrupamento em seqüência de todas as tarefas destinadas a obter um determinado resultado. É a combinação de equipamentos, instalações, mão-de-obra, procedimentos e outros fatores, com a finalidade de elaborar um produto ou alcançar um resultado preestabelecido.


Programação Orientada a Objeto

Técnica de programação que enfatiza a descrição dos dados através de seu enquadramento em classes, que descrevem o formato dos dados e as operações que podem ser efetuadas sobre estes. Cada dado é criado como pertencendo a uma classe. Para chamar um dado, é necessário executar uma função que opera sobre este (conceito de encapsulamento). Novas classes podem ser criadas a partir de outras e “herdam” os atributos da classe “mãe” (conceito de herança).

Os programas são construídos como conjuntos de rotinas que “chamam” objetos, através de uma de suas funções e recebem “mensagens” dos objetos, informando sobre o seu estado após a execução da função.

Um sistema, dentro da programação orientada a objetos, será um conjunto de objetos que trocam “mensagens” entre si de forma assíncrona.


Prototipação

Metodologia de desenvolvimento que prevê a execução de vários ciclos de análise, especificação e codificação de um sistema.

No primeiro ciclo, gera-se um produto simplificado em pouco tempo, de modo que o usuário possa examiná-lo e refinar as suas demandas.

Nos ciclos seguintes, o produto é aperfeiçoado e novas funções são sucessivamente implementadas, até se chegar ao produto final.


Prova de Correção

Exame de uma especificação descrita segundo regras formais preestabelecidas, de modo a provar matematicamente a sua correção, através do uso de axiomas, teoremas e procedimentos algébricos.


QFD - Quality Function Deployment

Técnica de planejamento e de especificação de requisitos que consiste em reuniões com técnicos e clientes, nas quais são elaboradas matrizes em que se cruzam informações sobre “o que” é desejado (requisitos) e “como” implementar. É composto por quatro etapas - projeto, componentes, processo e produção, sendo gerada a cada etapa uma matriz, a partir da matriz anterior.

As matrizes explicitam relações, conflitos, níveis de dificuldade, estágio tecnológico. Por seu formato peculiar, a matriz do QFD é conhecida como “casa da qualidade”.


Reengenharia de Software

Técnica de restruturação ou modificação de um código existente, ou de desenvolvimento de um novo código, preservando-se inalterada a especificação ou o projeto do software.


Reuso de Código

Técnica de utilização de um programa, de uma rotina ou de uma biblioteca de rotinas em mais de uma aplicação, ou em diferentes implementações de uma aplicação. Para tal, o código deve ser escrito prevendo-se a sua reusabilidade e enfatizando aspectos de sua abrangência funcional e de independência de ambiente.


SPICE - Software Process Improvement and Capability dEtermination

Projeto em desenvolvimento na ISO/IEC JC1/SC7 com o objetivo de gerar normas para avaliação de processos, visando a melhoria contínua do processo e a determinação da sua capacitação.


Teste de Aceitação

Validação de um software pelo comprador, pelo usuário ou por terceira parte, com o uso de dados ou cenários especificados ou reais.

Pode incluir testes funcionais, de configuração, de recuperação de falhas, de segurança e de desempenho.


Teste de Campo

Verificação de um software ou um trecho de software durante a sua utilização real (em campo), de modo a detectar, confirmar ou examinar falha ou erro relatado.


Teste de Sistema

Verificação funcional do sistema como um todo, através do teste conjunto de suas funções ou unidades e da interoperação destas.


Teste de Unidade

Verificação de um componente de um software, através de teste funcional, desenvolvido a partir da especificação das funções previstas para o componente, ou de teste estrutural, desenvolvido a partir da descrição da estrutura do componente.


Teste de Usabilidade


Verificação do uso e homologação individual de tal uso por um conjunto de usuários. Tem como subcaracterísticas: intelegibilidade, apreensibilidade e operacionalidade.

Teste Funcional

Conjunto de Funções que satisfazem as necessidades estabelecidas ou implícitas e suas propriedades específicas. Tem como subcaracterísticas: adequação, acurácia, interoperabilidade, conformidade e segurança.



Tick IT

Esquema para a avaliação e registro de sistemas da qualidade de atividades de desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software.

Baseia-se no uso da norma ISO 9000-3 e de um guia, Tick IT Guide, para que os auditores apliquem adequadamente as normas ISO 9000.

No esquema Tick IT os auditores são submetidos a critérios adicionais aos do Lead Assessor para serem certificados.

Essa iniciativa limita-se, por enquanto, à Grã-Bretanha e ainda não tem recebido aceitação unânime.


Walkthrough Estruturado

Técnica de revisão em grupo de um software ou de alguns de seus componentes. Consiste na formação de uma equipe, com papéis predefinidos para cada um de seus membros, liderada pelo projetista do software. O objetivo é analisar o material para questionamentos e comentários.


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