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Ministro recebe presidente da Academia Mundial de Arte e Ciência
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Gurgulino, da Waas, e Campolina no MCTI. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
06/08/2014 - 21:51
O papel dos avanços científico-tecnológicos e educacionais para o desenvolvimento humano foi o eixo de audiência em que o ministro Clelio Campolina Diniz recebeu o presidente da Academia Mundial de Arte e Ciência (Waas, na sigla em inglês), Heitor Gurgulino de Souza, nesta quarta-feira (6). Na reunião, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ambos manifestaram o entendimento de que tais áreas devem contribuir para a construção de um mundo mais justo e sustentável, e levantaram possibilidades de colaborações futuras.   

Gurgulino convidou o titular do MCTI para encontro em que será discutido o programa Novo Paradigma para o Desenvolvimento Global, no Cazaquistão, em novembro. Trata-se de uma das iniciativas centrais da academia, que foi fundada em 1960 e funciona como um fórum em que pesquisadores, artistas e estudiosos discutem os problemas da humanidade.

Ele lembrou que a Waas foi criada e apoiada por cientistas de destaque preocupados com as aplicações danosas do conhecimento científico, como a bomba nuclear e a de hidrogênio. “Ela lida com questões globais: como erradicar a pobreza, como melhorar a saúde, como montar uma economia que dê resultado para todos e que leve o meio ambiente em conta”, exemplificou.

Campolina apontou preocupação nessa linha. “Uma das coisas que eu trabalhei muito, e estou trabalhando aqui, é a relação entre inovação e desenvolvimento”, disse. “O desenvolvimento tem que dar uma resposta às necessidades da humanidade. Ciência e tecnologia, na minha percepção, têm que estar a serviço dela, e não o inverso.”

“Estou angustiado com essa corrida tecnológica e científica no mundo – da produção pela produção, da produtividade, da competitividade, sem uma conexão disso com um projeto de sociedade”, pontuou o ministro. “O mundo está vivendo a ausência de um paradigma nesse sentido. O socialismo real foi para o chão, este capitalismo excludente não dá resposta às necessidades da humanidade, a juventude está perplexa.”

Ensino a distância

Heitor Gurgulino também ressaltou a importância da educação de qualidade, e defendeu a modalidade a distância como um dos caminhos necessários no acolhimento de 95 milhões de estudantes no ensino superior até 2025. Ele falou sobre o Consórcio Mundial de Universidades, que visa criar uma universidade virtual global. “Quando isso foi pensado, décadas atrás, não havia condições. Hoje, com as tecnologias da informação e da comunicação, é perfeitamente viável”, defendeu o visitante, ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e da Universidade das Nações Unidas, sediada em Tóquio.

Segundo ele, o ensino superior é um dos instrumentos mais ágeis para oferecer oportunidades a jovens e, por isso, visto pela Waas como forma de colaborar com áreas em conflito e que enfrentam pobreza, fome e doenças, entre outros problemas.

O chefe substituto da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCTI, Marcos Formiga, também participou da audiência.

 

Texto: Pedro Biondi – Ascom do MCTI

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