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Pesquisa avalia manejo madeireiro em comunidades da Reserva Mamirauá
28/07/2014 - 13:00
Dentro de unidades de conservação brasileiras há o incentivo cada vez maior ao manejo florestal comunitário. Verificar a sua viabilidade financeira é essencial para os incentivadores da atividade terem garantia de que ela tem resultados positivos e uma análise de custos detalhada pode ser uma ferramenta importante aos manejadores na hora de planejarem suas atividades.  

 Nesse contexto, o pesquisador Leonardo Apel, do Grupo de Pesquisa Organização Social e Manejo Participativo do Instituto Mamirauá, realizou uma pesquisa para analisar a viabilidade financeira do manejo florestal comunitário em área de várzea de três comunidades localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, durante o manejo realizado entre 2008 e 2013.

As comunidades são Bate Papo e São João, produtoras de madeira em tora, e Boa Esperança do Japurá, produtora de madeira serrada com equipamento motosserra.

 Os métodos de avaliação demonstraram que as três atividades são viáveis financeiramente no cenário atual e podem se manter nessa situação durante todo o ciclo de 24 anos de manejo, apesar de serem dependentes da assistência técnica do Instituto Mamirauá.

Os cenários em que o subsídio é retirado demonstram redução nos índices analisados e, no caso da comunidade Bate Papo, tornam a atividade inviável. Para os cenários em que a mão de obra é paga com diárias, o índice de Boa Esperança também se torna negativo sem o subsídio.

Para esses casos, em um primeiro momento, os pontos de equilíbrio podem servir de orientação na busca por maior produção e/ou maior preço, levando em consideração outros aspectos inerentes ao mercado (como escala e demanda). Além disso, há a possibilidade de a atividade se tornar menos atrativa às comunidades em cenários sem subsídio.

“Isso demonstra a importância da assistência técnica fornecida pelo Instituto Mamirauá. E políticas de incentivo ao manejo madeireiro na reserva devem levar em consideração que as atividades estão neste momento apoiadas em subsídios”, reflete o pesquisador.

 

Texto: Ascom do Instituto Mamirauá

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