O Brasil conquistou uma medalha de ouro e três de prata na 4ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Luanda, Angola.
André Yuji Hisatsuga, de São Paulo, garantiu a medalha de ouro para o país. A prata ficou com os estudantes João Guilherme Madeira Araújo, de Fortaleza, Daniel Quintão de Moraes, do Rio de Janeiro e Guilherme Goulart Kowalczuk, de Porto Alegre. A equipe nacional foi liderada pelos professores Edmilson Luis Rodrigues Motta e Guilherme Philippe Figueiredo, ambos de São Paulo. O evento terminou na sexta-feira (18).
Neste ano participaram da olimpíada as delegações de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, representados por equipes de quatro estudantes de até 18 anos, totalizando 24 competidores.
Criada em 2011, a olimpíada é um concurso que faz parte de uma estratégia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que tem por objetivos fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes. Esta edição aconteceu sob o lema “Com o conhecimento da matemática compreendemos melhor o mundo globalizado”.
A olimpíada
Durante as provas, realizadas individualmente na quarta-feira (16) e na quinta (17), os estudantes tiveram quatro horas e meia, em cada dia, para resolver três problemas de matemática, propostos pela banca e selecionados pelo júri internacional, formado pelos líderes dos países participantes. Os problemas abrangeram disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.
A participação do Brasil é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que visa à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o Brasil.
A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Texto: Ascom da OBM