A partir deste mês, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI) dará continuidade às obras de revitalização e ampliação da estrutura física do Bosque da Ciência, um espaço de visitação pública da instituição e de difusão da ciência para a população. O espaço, na área urbana de Manaus, recebe em média cerca de 140 mil visitantes por ano.
O recurso de R$ 900 mil é oriundo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e foi dividido em duas parcelas. O primeiro repasse ocorreu no ano passado e o segundo nesta semana, de acordo com o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno.
Para esta fase estão previstas a revitalização da Ilha da Tanimbuca, onde fica uma árvore de 600 anos, e a recuperação da trilha suspensa, do lago dos poraquês (espécie de peixe-elétrico), do viveiro dos jacarés e do tanque dos peixes-bois.
“Também será ampliada a trilha para cadeirantes a fim de possibilitar o acesso desse visitante até o Lago Amazônico. Hoje, essa trilha vai da lanchonete até o lago dos poraquês”, contou o coordenador do bosque, Jorge Lobato.
Trilha em paralelepípedo
Com o primeiro repasse foram executadas obras de revitalização do sistema viário com a construção de uma trilha de 800 metros (m) de comprimento por 3 m de largura toda em paralelepípedo, que vai desde o portão principal até o lago amazônico, onde ficam quelônios e peixes. O material foi escolhido por ser mais resistente inclusive à erosão e com rígido controle de águas pluviais.
A trilha já pode ser usada pelos por visitantes, uma opção especialmente para aqueles que têm dificuldades de se locomover nas trilhas comuns e também para quem quer utilizar bicicletas, velocípedes e cadeiras motorizadas, por exemplo.
A proposta é que futuramente o Inpa disponibilize passeios turísticos com veículos especiais, quadriciclos com carretas acopladas, e ainda ampliar sua atuação na inclusão social de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida ao disponibilizar esses veículos para tais pessoas.
Leia mais sobre a obra e sobre o funcionamento do Bosque da Ciência.
Texto: Cimone Barros – Ascom do Inpa