Durante o 11º Simpósio sobre Conservação e Manejo Participativo na Amazônia, trabalhos desenvolvidos por bolsistas de iniciação científica do Instituto Mamirauá figuraram em painéis e apresentações orais.
No encontro, realizado do dia 1º ao 3. Eliomara Ramos, recém-formada em pedagogia, apresentou o trabalho “Fé e política: o processo de formação de lideranças leigas na prelazia de Tefé”, orientado por Nelissa Peralta. O resumo do trabalho aponta que “os principais elementos pedagógicos no processo de formação de lideranças foram: a educação popular baseada na realidade do educando; uma mística voltada para a transformação da realidade social; e o uso de linguagem popular”.
Continua o texto: “As lideranças formadas atuam hoje nos diversos setores da sociedade, como no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, como profissionais da educação pelo estado e pelas prefeituras, nas secretarias municipais, nas organizações não governamentais, não só em Tefé como nos diversos municípios que compõem a Prelazia, assim como no Governo do Estado no Centro Estadual de Unidades de Conservação”.
Outro trabalho apresentado, desta vez na forma de painel, foi o de Quezia Chaves. “História de vida de um tuxaua”, com orientação de Rafael Barbi e coautoria de Hilkiene Silva, parte dos relatos orais de seu Paulo, índio Caixana e tuxaua da comunidade Projeto Mapi há 21 anos, em Tefé. Quezia diz que “a proposta é que eles contem, que eles falem o que eles querem falar”. A história, contada por meio da narrativa de Paulo, extrapola histórias oficiais, mostrando a partir da experiência pessoal o que escapa a outros relatos.
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Texto: Ascom do MCTI, com informações do Instituto Mamirauá