As áreas de alerta de desmatamento e degradação na Amazônia somaram 271 quilômetros quadrados (km²) em maio, segundo os dados registrados pelo Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) baseado em satélites e destinado a orientar a fiscalização em campo.
Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos obtidos pelo sistema.
Realizado pela Coordenação de Observação da Terra do Inpe, o Deter é um serviço baseado em dados de satélite de alta frequência de revisita. Os alertas produzidos servem para orientar a fiscalização e garantir ações eficazes de controle da derrubada da floresta. Embora sejam divulgados relatórios que reúnem dados de um ou mais meses, os resultados são enviados quase diariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o Inpe utiliza o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.
Leia mais para ver a distribuição das áreas de alertas e a respectiva cobertura de nuvens nos estados, acessar os relatórios e saber mais sobre os dois sistemas.
Texto: Ascom do MCTI, com informações do Inpe