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Impacto sobre floresta amazônica é subestimado, aponta pesquisa
06/06/2014 - 10:04
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, publicada recentemente no Global ChangeBiology,  estima que tanto a extração de madeira quanto a ocorrência de fogos acidentais na Amazônia brasileira podem resultar na emissão de 54 bilhões de toneladas de carbono por ano, contribuindo para as taxas nacionais de emissão de gases do efeito estufa. Isso equivale a 40% da perda anual de carbono devido ao desmatamento, ou seja, de quando toda a floresta é retirada. 

O estudo, que ganhou atenção internacional, é o maior já feito até hoje que estime a perda de carbono de florestas tropicais. No total, 225 áreas da Amazônia Oriental brasileira foram investigadas e mais de 70 mil árvores e milhares de amostras de solo, madeira morta e outros componentes, chamados de estoques de carbono pelos cientistas, foram analisados.

A degradação florestal frequentemente começa com a extração de madeiras de alto valor comercial, como o mogno e o ipê. A retirada dessas árvores causa danos a dezenas de árvores vizinhas. Uma vez que a floresta tenha sido explorada se formam muitas aberturas no dossel, o que significa que a floresta se torna muito mais seca devido à exposição ao sol e ao vento, o que por sua vez aumenta o risco de fogos acidentais se espalharem por dentro dessas florestas.

A combinação dos danos causados pela extração de madeira e fogos acidentais pode então transformar as florestas em um mato denso, cheio de árvores e cipós de pequeno porte, resultando no armazenamento 40% menor de carbono do que em florestas não perturbadas.

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Texto: Agência Museu Goeldi, com informações da Embrapa Amazônia Oriental

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