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Governo premia trabalhos de estudantes voltados a igualdade de gênero
03/06/2014 - 16:35

Estudantes dos ensinos médio e superior e dez escolas públicas e privadas receberam o 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, no Palácio do Planalto. A distinção estimula a reflexão sobre as desigualdades entre mulheres e homens, com abordagens de raça, etnia, geração, sexualidade e classe social. É conferida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), o Ministério da Educação (MEC) e a ONU Mulheres. 

 

Para a ministra da SPM-PR, Eleonora Menicucci, as questões relacionadas à desigualdade de gênero têm vida e história, a qual começa quando alguém determina que azul é uma cor de homem, e o rosa, de mulher.  “O azul é de homem quando ele quer, e o rosa de mulher, quando ela quer”, disse a ministra na cerimônia, nesta segunda-feira (2). “O verbo fundamental a ser conjugado é escolher, e cada pessoa só tem capacidade para escolher se tiver informação. A pessoa que não tem informação não tem competência para escolher.” O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, também participou do evento.

As categorias contempladas pelo prêmio são estudante do ensino médio; estudante de graduação; graduado, especialista e estudante de mestrado; mestre e estudante de doutorado; e escola promotora de igualdade de gênero. Os autores recebem valores em dinheiro, bolsas de estudos, equipamentos de informática e assinaturas de revistas acadêmicas.

Iniciativas vencedoras

Com uma disciplina voltada ao combate ao preconceito em todas as suas formas, o Centro de Ensino Fundamental 01 de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal (DF), foi uma das dez escolas premiadas. De acordo com o coordenador de diversidade da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Alexandre Brito, a disciplina “Parte diversificada” faz parte do currículo do DF, porém costuma tratar de folclore, ética e outros assuntos. “Nosso projeto Diversidade na Escola é uma forma de continuarmos a luta pra extirpar a homofobia, o racismo, a misoginia, o sexismo dos nossos alunos”, explicou Brito.

O colégio Georgete Eluan Kalume, de Rio Branco, também está entre os premiados. De acordo com o professor Hélio da Silva, o projeto Vivia e Não Via. Agora Vejo alfabetiza mulheres da comunidade, realiza palestras sobre sexualidade e direito da mulher e organiza oficinas, como de bombons e artesanato, para mulheres da comunidade conseguirem informação e independência.

“São mulheres sofridas, que já passaram por violência, dependentes do marido. Nós levamos essas mulheres para a escola para que elas vejam nesse ambiente um amparo”, explicou Silva.

Inscrições abertas

O prêmio abriu nesta segunda-feira (2) as inscrições para a décima edição.  Escolas, estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação poderão inscrever trabalhos até 28 de novembro, no site da iniciativa.

 

Texto: Ascom da SPM, com informações da Agência Brasil (atualizado às 19h24)

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