O Instituto Mamirauá, por meio do Programa de Manejo de Agroecossistemas (PMA), está promovendo a Primeira Oficina de Multiplicação de Conhecimentos em Sistemas Agroflorestais (SAFs). A atividade começou na segunda-feira (19).
Agricultores que trabalham em iniciativas de SAFs em várias regiões da Amazônia foram convidados para participar da oficina, junto com os “agricultores experimentadores”, aqueles que já foram capacitados e já experimentaram as práticas adquiridas, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã.
“Desde o início nossa ideia foi juntar agricultores com diversas experiências na Amazônia para trocar seus conhecimentos com agricultura e SAFs. Esperamos que a oficina seja um estímulo para construir novas formas de trabalhar com a terra, melhorando cada área de plantio”, disse a coordenadora do PMA, Angela Steward.
A programação da oficina engloba principalmente atividades em campo, realizadas na Reserva Amanã. Na primeira atividade, ainda na cidade de Tefé, os sete convidados conversaram com pesquisadores do Instituto Mamirauá e com estudantes do centro vocacional tecnológico (CVT) local, compartilhando suas práticas de manejo.
Além das questões que envolvem o plantio e a colheita, o armazenamento e a comercialização são pontos a pensar. O Projeto Reca enfrentou essas questões de logística no início de suas atividades, há 25 anos. “Os primeiros SAFs conseguiram produzir, mas o que aconteceu foi que começaram a produzir muito e as feiras não eram mais suficientes”, relata Cássia de Brito. “A gente viu que precisava crescer e organizar a questão do comércio e da logística. Cada vez mais foi surgindo a necessidade da gente se organizar.”
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Texto: Vanessa Eyng – Ascom do Instituto Mamirauá