Campolina entre Sergio Gargioni, do Confap, e Guilherme Sales Melo, do CNPq. Foto: Giba/Ascom do MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, participou da abertura do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), nesta segunda-feira (12), em Brasília. Ele destacou a necessidade de colaboração entre os setores ligados à área.
“Se não trabalharmos juntos não haverá resultados”, enfatizou, na solenidade, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), que teve também a presença do presidente do Confap, Sergio Gargioni, e do diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo. Campolina reforçou sua vontade de trabalhar com as fundações de amparo à pesquisa (FAPs), “sem as quais não vamos para a frente".
O ministro acrescentou que tem se esforçado para estar presente em reuniões de diversas instituições ligadas a ciência, tecnologia e inovação (CT&I), como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), com a intenção de colher contribuições para um projeto nacional de grandes plataformas científicas e tecnológicas que deverá ser lançado ainda este ano.
“Essas plataformas serão construídas observando critérios em quatro grandes pontos: a melhoria da infraestrutura de pesquisa e de suporte à inovação no Brasil; a qualificação de recursos humanos, pois sem recursos humanos qualificados não tem futuro; o fomento, ou seja, como o governo pode fomentar essas atividades; e a inovação”, explicou o titular do MCTI.
Ele ressaltou ainda que a comunidade científica brasileira tem avançado, o que, segundo ele, é observado pelo “padrão de qualificação” atual e pelos resultados das pesquisas. “Tanto é que o nosso número de artigos indexados internacionalmente tem subido significativamente”, disse.
Fórum
Esta edição do Fórum do Confap trata de assuntos administrativos e estratégicos. Alguns dos tópicos são a cooperação entre as FAPs, o relato da tramitação de normas legais no Congresso Nacional e os desdobramentos de acordos de cooperação internacional assinados recentemente.
Um dos pontos de discussão do encontro refere-se a estruturação e gestão para operacionalizar o Fundo Newton, por meio do qual o Reino Unido aportará até R$ 33 milhões por ano ao Brasil, durante três anos. A reunião termina nesta terça-feira (13).
Texto: Raphael Rocha – Ascom do MCTI (atualizado às 14h46)