Os peixes da espécie tambacu resultado do cruzamento entre o tambaqui (Colossoma macropomum), que tem um rápido crescimento, e entre o pacu-caranha (Piaractus mesopotamicus) foi alvo de estudos para a tese de doutorado da pesquisadora Leila Braga Ribeiro, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).
A pesquisa foi para traçar a genética desse animal híbrido que é muito encontrado nas bacias dos rios Paraguai e Prata, presentes também no pantanal. O estudo envolveu a caracterização citogenética e o mapeamento de sequências de DNA repetitivos no genoma deles. Também foram analisados espécimes do tambaqui.
De acordo com Leila, o objetivo do mapeamento das sequências de DNAs repetitivos é importante, pois ajuda a verificar possíveis rearranjos cromossômicos para a diferenciação entre as espécies tambaqui e tambacu. Durante os estudos foram analisados 17 exemplares. Tanto nas espécies parentais quanto nos híbridas esses indivíduos apresentam uma grande similaridade cariotípica.
“Isso é importante porque uma vez que nós temos diferentes números de marcações, a gente consegue, mapeando o híbrido, ver uma forma de identificação, uma vez que o híbrido apresenta cinco cromossomos marcados, sendo um número intermediário”, explicou.
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Texto: Ascom do Inpa