Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí recebem, em março, pluviômetros semiautomáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cemaden/MCTI). Os equipamentos saíram do interior paulista nesta semana e compõem um lote de 107 unidades destinadas a todo o país.
O Cemaden distribuirá aparelhos aos municípios de Capela (uma unidade), em Alagoas; Itagimirim (1), na Bahia; Reriutaba (3), no Ceará; São José de Ribamar (1), no Maranhão; Jaboatão dos Guararapes (6) e Juazeiro do Norte (1), em Pernambuco; e Buriti dos Lopes (1) e Santa Cruz dos Milagres (3), no Piauí.
Nos seis estados, o projeto já instalou pluviômetros semiautomáticos em Maceió (10), Marechal Deodoro (1) e Quebrangulo (2), em Alagoas; Itororó (1), Nova Viçosa (2) e Vitória da Conquista (3), na Bahia; Pedreiras (1) e São Luís (3), no Maranhão; Caucaia (2) e Crato (1), no Ceará; Barreiros (3), Escada (3), Recife (6), Palmares (1), Vitória de Santo Antão (1) e Cortês (1), em Pernambuco; e Campo Maior (2), no Piauí.
A rodada prevê entrega de equipamentos nas outras quatro regiões brasileiras: Centro-Oeste (Mato Grosso), Norte (Acre e Pará), Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Os instrumentos medem a quantidade de chuvas e são instalados em áreas de risco, sujeitas a inundações, enxurradas ou deslizamentos de terra. Até o início da semana, o Cemaden havia entregado 807 pluviômetros semiautomáticos pelo país – 461 deles já instalados. Municípios interessados ainda podem se candidatar para receber os equipamentos, ao preencher cadastro pelo site do projeto.
Engajamento
A iniciativa integra o projeto Pluviômetros nas Comunidades, anunciado em dezembro de 2012, quando o Cemaden contratou a aquisição de 1.100 pluviômetros semiautomáticos, a serem distribuídos pelo Brasil afora.
Os equipamentos são chamados de semiautomáticos porque devem ser operados por grupos locais treinados por equipes do Cemaden e da Defesa Civil. Assim, agentes comunitários indicados pela prefeitura recebem orientações de como proceder em situações de alerta.
“As comunidades precisam estar preparadas para conviver com o risco de desastres naturais”, reforça a pesquisadora do Cemaden Silvia Saito. “O pluviômetro pode ser um importante aliado para que os moradores em áreas de risco possam monitorar as chuvas e aumentar sua capacidade de resposta.”
O projeto se insere no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 2012, e é conduzido em parceria entre o Cemaden e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério da Integração Nacional (Cenad/MI).
Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI