As áreas de alerta de desmatamento e degradação na Amazônia somaram 276 quilômetros quadrados (km²) nos meses de novembro e dezembro de 2013 e janeiro de 2014, segundo os dados registrados pelo Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) baseado em satélites e destinado a orientar a fiscalização em campo.
No primeiro mês do ano foram verificados 75 km², enquanto em dezembro houve o registro de 93 km², e em novembro, 108 km².
Os resultados do Deter devem ser analisados em conjunto com as informações sobre a cobertura de nuvens, que afeta a observação por satélites. Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos obtidos pelo sistema.
Serviço de alerta
Realizado pela Coordenação de Observação da Terra do Inpe, o Deter é um serviço baseado em dados de satélite de alta frequência de revisita. Os alertas produzidos servem para orientar a fiscalização e garantir ações eficazes de controle da derrubada da floresta. Embora sejam divulgados relatórios que reúnem dados de um ou mais meses, os resultados do Deter são enviados quase diariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o Inpe utiliza o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.
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Texto: Ascom do Inpe