Propor novas técnicas de sistemas agroflorestais. Esse foi um dos objetivos das capacitações promovidas pelo Instituto Mamirauá no Amapá, em 2013. A iniciativa levou as experiências da região do médio Solimões e somou-as à realidade da Comunidade Quilombola Mel da Pedreira, em Macapá.
O processo se iniciou com o trabalho desenvolvido pelo Programa de Manejo de Agroecossistemas (PMA), que capacitou os comunitários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã em sistemas agroflorestais ao longo de 2011 e 2012.
Os moradores da comunidade Mel da Pedreira mostraram interesse em tentar retomar a agricultura no local e o instituto se colocou a disposição para auxiliá-los. O maior desafio é a diferença do ambiente da comunidade amapaense. “A dificuldade é que o ambiente deles é bem diferente do que temos aqui, parte das áreas são de cerrado, e a agricultura se torna mais desafiadora”, comentou a coordenadora do PMA do Instituto Mamirauá, Angela May Steward.
Com a parceria, os pesquisadores e técnicos fizeram três viagens em 2013 à comunidade para propor práticas agroflorestais complementares à agricultura local. O primeiro módulo realizou um diagnóstico participativo para conhecer a realidade dos sistemas de cultivos da comunidade. Já os módulos posteriores trabalharam a parte prática e teórica de sistemas agroflorestais.
O sistema implantado tinha como objetivo enriquecer a terra desgastada, além de iniciar o cultivo de espécies de hortaliças, leguminosas, medicinais, frutíferas e florestais. Leia mais.
Texto: Paulo Henrique Araujo – Ascom do Instituto Mamirauá