A comunidade científica que pesquisa o Semiárido brasileiro tem acesso ao seu Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI – sigla de Normalized Difference Vegetation Index) a partir desta terça-feira (4).
Com ele, pode-se não apenas mapear a vegetação, mas também medir sua quantidade e condição em determinada área. Os interessados têm a possibilidade de baixar os mapas e de visualizar sua sequência temporal, em formato de animação, ao longo de semanas ou meses.
A ferramenta resulta de uma parceria entre o Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) e o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
O NDVI se traduz por um indicador numérico que varia de 0 (referente à vegetação sem folha, submetida a condição de estresse hídrico por déficit de água no solo) a 1,0 (relativo à vegetação com folhas, sem restrições hídricas e na plenitude de suas funções metabólicas e fisiológicas).
A disponibilização do índice de vegetação favorecerá pesquisadores que atuam em diversas áreas relacionadas ao Semiárido, entre elas modelagem climática e hidrológica; balanço de carbono, detecção de mudanças climáticas, estimativas de parâmetros da vegetação (cobertura vegetal, índice de área foliar); atividades agrícolas (monitoramento do ciclo de crescimento de culturas, modelagem do crescimento e produtividade de plantações); monitoramento de secas; detecção de desmatamentos; e avaliação de áreas queimadas.
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Texto: Ascom do MCTI, com informações do Insa