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Inpa ganha prêmio com pesquisa que desenvolve inseticida e repelente
31/12/2013 - 12:45
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Programa de Capacitação Institucional (PCI), ganhou a primeira edição do Prêmio de Ingredientes Vegetais Amazônicos, com uma pesquisa que usa óleos essenciais de uma planta da Amazônia como repelente e inseticida natural no combate aos mosquitos da dengue (Aedes aegypti) e da malária (Anopheles darlingi).

O prêmio de R$ 30 mil, promovido pelo Programa Natura Campus, tem objetivo reconhecer e premiar pesquisadores da Amazônia que contribuem para o avanço da ciência. Foi lançado em setembro e teve o resultado divulgado neste mês.

A pesquisadora Ana Cristina da Silva Pinto, bolsista PCI do Inpa, desenvolveu boa parte das pesquisas sobre esses ingredientes vegetais obtendo seis formulações de repelentes a partir do óleo essencial de Piper aduncum, conhecida como. Isso se deu durante a dissertação de mestrado em química e a tese de doutorado em biotecnologia com pesquisas sobre cultivo na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sob orientação do pesquisador e coordenador de Tecnologia e Inovação do Inpa, Adrian Martin Pohlit, e com a coorientação do pesquisador Wanderli Tadei, da Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde.

O trabalho desenvolvido se refere ao desenvolvimento de formulações de repelentes e inseticidas à base de óleo essencial de Piper aduncum, cultivada e coletada na Embrapa pelo pesquisador Francisco Célio Maia Chaves, e a uma substância chamada E-isodilapiol .

Ana Cristina explica que a formulação do derivado E-isodilapiol e do óleo seguiu dosagens estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para produtos inseticidas, de modo a apresentar baixa toxidade em camundongos e mortalidade de insetos adultos (Aedes e Anopheles) em estudos recentes do Grupo de Pesquisas de Malária e Dengue do Inpa. Segundo a pesquisadora, os estudos demonstraram que a substância e o óleo essencial “têm alta atividade” contra Plasmodium falciparum (protozoário que provoca a malária), o que motivou a geração de patente por meio da Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação do Inpa.

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Texto: Luciete Pedrosa – Ascom do Inpa

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