A segunda chamada do programa Start-Up Brasil recebeu 709 inscrições, sendo 531 de empresas de base tecnológica brasileiras e 178 estrangeiras. O resultado final será divulgado entre 18 e 22 de dezembro segundo informa a Secretaria de Políticas de Informática (Sepin/MCTI).
Agora os projetos serão analisados por um comitê composto por 20 membros. Os proponentes apresentaram um modelo de negócios, a solução tecnológica oferecida e o currículo da equipe de pesquisadores. Também será avaliado o alinhamento do projeto com as diretrizes do programa TI Maior. Cinquenta propostas serão selecionadas, sendo que há vagas para até 12 empresas internacionais.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) repassará R$ 200 mil para cada startup desenvolver os projetos apresentados. De acordo com o diretor de Políticas de Informática da Sepin, Rafael Moreira, as propostas estão mais consistentes que as da primeira chamada do programa.
“Percebemos que o nível delas [das propostas está melhor. Isso mostra um amadurecimento do ecossistema”, avalia Moreira. O número de projetos apresentados foi 21,9% menor que o da primeira etapa.
No entanto, o diretor da Sepin explica que o resultado já era esperado. “Na primeira chamada havia uma demanda reprimida já que nunca havia sido lançado um edital para essas empresas. Outro fator importante foi o lançamento de iniciativas parecidas com o Start-Up Brasil em Minas Gerais e São Paulo”, destacou.
Nas propostas de startups internacionais, os Estados Unidos lideram a lista com 14,6% dos projetos inscritos, seguidos da Argentina (13,4%), Chile (11,8%) e Índia (5,5%). Também participam da seleção empresas do Chipre, de Trinidad e Tobago, Turquia e Ucrânia.
Texto: Felipe Linhares – Ascom do MCTI