Em Padre Miguel (RJ),Raupp defende ampliação do conceito de cidades inteligentes. Foto: Davi Fernandes/Ascom do MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou nesta segunda-feira (7) que pretende levar para o Rio de Janeiro mais ações a serem desenvolvidas em conjunto com a prefeitura, como cursos de Tecnologia da Informação (TI).
“Temos o programa Brasil Mais TI, que oferece capacitação profissional a partir de vários cursos ministrados em parceria com a iniciativa privada”, disse Raupp, ao destacar que mais de 100 mil pessoas concluíram os cursos online oferecidos pela iniciativa. “Vinte e cinco mil jovens cadastraram seus currículos, dos quais 11 mil em empresas de call center e indústrias de software. Existe uma grande empregabilidade nesta área”.
Com o objetivo de conhecer as novidades do projeto “Rio Digital 15 Minutos”, que está sendo implementado pela prefeitura do Rio de Janeiro, o ministro visitou hoje duas das sete unidades da rede Naves do Conhecimento. A primeira foi a Praça do Conhecimento, que funciona no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste; a segunda foi a Nave do Conhecimento, localizada no bairro de Madureira.
“É uma bela experiência. As crianças relataram que estudam se divertindo. Isso é muito salutar”, disse Raupp. “Vamos entrar nesse jogo e criar ações conjuntas. Vamos ampliar e aprofundar o conceito de cidades inteligentes a partir dessas de praças e naves, inclusive utilizando aplicativos para solucionar problemas comunitários”.
O ministro foi recebido pelo secretário municipal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Franklin Coelho, segundo quem, uma das propostas da prefeitura é garantir a existência desses espaços comunitários de alta tecnologia para que a população tenha acesso à informação e às novidades tecnológicas.
O “Rio Digital 15 Minutos” consiste na implantação de uma rede de 41 Naves do Conhecimento por toda a cidade até 2016. Inaugurado há pouco mais de um ano, os espaços - duas praças e cinco naves - já receberam 700 mil visitas e 70 mil cadastros digitais.
De acordo com Coelho, a ideia é desenvolver o conceito de cidade inteligente, com ambiente de inovação. “A partir, por exemplo, da ilha de localização e serviços, podemos conhecer pontos de alagamentos no entorno de uma comunidade e assim fazer uma leitura das pessoas, dos bairros, das ações pontuais, o que nos dá uma condição de ampliação do conceito de cidade inteligente”, observou Coelho.
Texto: Rosana Rodrigues