Secretário apresentou as estratágias da Encti e defendeu sinergia pela inovação. Foto: Giba/Ascom do MCTI
Em sua participação na abertura do 1º Workshop de Estratégias – Institutos Senai de Tecnologia, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Alvaro Prata, apontou a falta de diálogo, especialmente entre o universo acadêmico e empresarial, como um dos principais gargalos para o desenvolvimento tecnológico do país e, consequentemente, para o avanço socioeconômico brasileiro.
“Há vários desafios pela frente e alguns deles estão associados às dificuldades que temos de trabalhar em rede, usar os instrumentos disponíveis e perceber as oportunidades existentes”, reforçou o secretário, ao apresentar as diretrizes e as metas estabelecidas na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti/ 2012-2015). Uma das metas é elevar os dispêndios em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de atual 1,3% para 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo ele, o investimento público em P&D no Brasil não difere muito do efetivado por países desenvolvidos, mas, em relação ao setor privado, a realidade é outra. Na avaliação de Prata, o empresariado precisa investir mais em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
“Do ponto de vista econômico, o Brasil tem uma representatividade muito grande, mas a nossa exportação não agrega produtos inovadores, que possam competir tecnologicamente com os das outras nações”, frisou. “Há uma correlação muito grande entre o que um país investe em P&D e o que se agrega em termos de desenvolvimento tecnológico, inovação e valores econômicos associados a isso. Observamos que os países que estão melhores investem muito em pesquisa e desenvolvimento”.
Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI