A máquina de prototipagem EOS imprime diretamente em metal. A impressora 3D Formiga é capaz de gerar protótipos e peças finais em nylon, ABS e outros plásticos. A máquina VoxelJet cria moldes de areia, capazes de dar forma à fundição de peças em metal. O Braço robótico atua como um escultor, dando formas a grandes blocos. Casos como esses serão apresentados na palestra da próxima semana do ciclo Terças Tecnológicas, do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), no Rio de Janeiro.
Pela primeira vez várias tecnologias de impressão 3D – algumas inéditas no Brasil – estão reunidas para atender à produção de protótipos e peças para a indústria. Com foco no setor de óleo e gás, essa nova realidade foi viabilizada pelo projeto Fabricação Digital, desenvolvido conjuntamente pelo INT com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Ri)o e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), com aporte de R$ 10 milhões da Petrobras, por meio da cláusula de investimento da ANP.
O tema será apresentado pelo pesquisador Jorge Lopes, coordenador do projeto pelo instituto, e pelo designer Marcio Oliveira, chefe do Laboratório de Modelos Tridimensionais do INT.
As novas tecnologias do projeto Fabricação Digital incluem sete diferentes técnicas de prototipagem e permitem a impressão de protótipos ou peças finais em metal – titânio, alumínio, aço e ligas –, ou em nylon, PMMA, ABS e outros plásticos de alta resistência. O objetivo da iniciativa é reduzir etapas no desenvolvimento de novos produtos em toda a cadeia de fornecedores brasileiros da indústria de petróleo e gás.
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Texto: Ascom do INT