O ministro Raupp com representantes do governo e da bancada do Espírito Santo. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
A aquisição de uma área de vegetação nativa para pesquisas do futuro Instituto Nacional da Mata Atlântica foi a proposta levada ao ministro Marco Antonio Raupp por representantes do governo do Espírito Santo e da bancada parlamentar do estado nesta quarta-feira (28).
Pela ideia apresentada na reunião no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o local funcionaria como campus da nova instituição, uma unidade de pesquisa da pasta federal a se constituir a partir do Museu de Biologia Professor Mello Leitão, hoje pertencente ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC). A área, colada a uma unidade de conservação, comportaria laboratórios, salas de aula e alojamentos.
Participaram da audiência os deputados federais Paulo Foletto (PSB), Camilo Cola (PMDB), Lelo Coimbra (PMDB) e César Colnago (PSDB). Foletto informou que a iniciativa tem respaldo da prefeitura de Santa Teresa, onde fica o museu, e do governo do estado, representado no encontro pelo subsecretário de Ciência e Tecnologia, Alberto Farias Gavini Filho. “O município tem a maior cobertura percentual de mata atlântica do país e uma das maiores biodiversidades do mundo”, destacou Foletto.
A criação do Instituto é prevista em projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado, que também cria o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal e o Instituto Nacional de Águas.
Prevenção
No encontro, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, pediu apoio do estado para a definição dos locais para instalação de pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI).
Ele lembrou que em Santa Teresa será instalado um radar meteorológico que vai elevar radicalmente a capacidade de previsão de eventos climáticos extremos na região.
Pelo ministério, também participou da audiência o subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa, Arquimedes Diógenes Ciloni.
Texto: Pedro Biondi – Ascom do MCTI