O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), firmaram, nesta terça-feira (27), um acordo de cooperação para o desenvolvimento de ações do Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (Rhae-Inovação). O projeto tem o intuito de dar suporte às empresas que desenvolvem projetos de inovação e pesquisa, e desenvolvimento, a partir da inserção de profissionais qualificados na modalidade trainee.
O Programa Rhae Inovação oferece bolsas de estudo a graduandos, graduados, com até três anos de conclusão, ou mestrandos para o desenvolvimento de planos de inovação vinculados à tecnologia de produção e/ou gestão. Para a empresa participante, o programa trará a oportunidade de iniciar ou aprimorar, em seu quadro, o programa de trainee. O treinamento é supervisionado e remunerado com duração de 12 meses.
Estavam presentes na assinatura do acordo o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, o diretor-geral do IEL, Paulo Afonso Ferreira, e o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Soares Melo.
Para o presidente do CNPq, a inovação acontece essencialmente no ambiente empresarial e depende de recursos humanos, por isso a importância da parceria firmada, que conta com o know-how e a capilaridade da CNI e especialmente do IEL entre as empresas. Oliva destacou que o conselho e o IEL já têm outros projetos de cooperação acordados desde 2009, como o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas (Bitec), iniciativa que tem por objetivo transferir conhecimentos gerados nas instituições de ensino diretamente para o setor produtivo.
Qualificação
Segundo o presidente da CNI, o acordo vai propiciar alta qualificação profissional e, consequentemente, o desenvolvimento da inovação na ciência e tecnologia, além de mostrar como as indústrias brasileiras podem se tornar empresas inovadoras e de ponta, reconhecidas tanto no cenário nacional quanto no mercado internacional.
“O MCTI e seus órgãos colegiados, como o CNPq, têm sido parceiros de peso desde 2007 no progresso da ciência com o objetivo de fomentar projetos que estimulem a inserção de pesquisadores – mestres e doutores – nas micro, pequenas e médias empresas”, ressaltou Andrade.
Texto: Ascom do CNPq