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Instituto Mamirauá participa de congresso sobre primatas em Recife
01/08/2013 - 11:05
“Discutir os temas mais urgentes da primatologia na atualidade”. Esse é um dos objetivos do 2º Congresso Latino Americano e 15º Congresso Brasileiro de Primatologia, que será realizado de domingo (4) ao dia 9 de agosto em Recife. Quatro pesquisas do Instituto Mamirauá serão apresentadas em forma de exposição oral, e uma em forma de painel, além da participação em duas mesas-redondas.

O diretor técnico-científico do instituto, João Valsecchi, participa da mesa-redonda “O papel das unidades de conservação de uso sustentável na manutenção da biodiversidade de primatas no Brasil” e a pesquisadora Fernanda Paim apresenta “Diversidade, distribuição geográfica e conservação de macacos-de-cheiro, gênero Saimiri, nas florestas de várzea da Amazônia Central”.

Ela também expõe o trabalho “Diferentes métodos aplicados à captura de espécies de macacos-de-cheiro em uma área de várzea”. A pesquisadora destaca a falta de uma metodologia publicada para o procedimento no ambiente natural.

Outra pesquisa, da qual participa o biólogo Rafael Rabelo, propõe uma nova distribuição geográfica para o macaco-aranha-de-cara-preta, incluindo uma área de 864.000 hectares da Reserva Mamirauá com a comprovação de novos registros da espécie.

A redescoberta da espécie Mico marcai e a diversidade de primatas no Médio Aripuanã serão tratadas pelo biólogo Felipe Ennes Silva, que vem realizando expedições à região.

Associações entre espécies

As associações entre primatas em terra firme e em várzea é o tema de uma pesquisa que será apresentada pelo biólogo Jonas Gonçalves. “Registramos 13 espécies de primatas nas áreas de estudo, sendo que dez destas em eventos de associação”, conta. Segundo Gonçalves, estudos sugerem que essas interações estão ligadas a benefícios mútuos, como aumento da detecção de predadores e de recursos alimentares.

Serão expostas, ainda, as conclusões de estudo sobre as atividades terrestres dos macacos-de-cheiro. O trabalho conduzido pela bióloga Michele Araújo mostra que essas espécies descem ao chão para forrageio (procura por alimentos), alimentação e interações agonísticas (de agressão).

Leia mais sobre a participação do Instituto Mamirauá e acesse o site do evento.
 

 

Texto: Ascom do MCTI, com informações do Instituto Mamirauá

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