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Ministro aponta caminhos para Alagoas aproveitar recursos da pasta
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Raupp, o governador Teotônio e o secretário Setton. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
31/07/2013 - 18:46
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, recebeu nesta quarta-feira (31) o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho. Ele tratou sobre possibilidades de o estado se articular com programas da pasta ligados a parques tecnológicos, agroecologia, inclusão social, tecnologias da informação (TI), prevenção a desastres naturais e enfrentamento da seca.  

“A interação [do governo alagoano] com os setores do ministério é altamente desejável”, declarou Raupp. “Isso é algo que estimulamos, porque nos baseamos em uma política de Estado, a ser operada em conjunção com os estados. Temos parcerias importantes com todas as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação estaduais e as fundações de Amparo à Pesquisa.”

Vilela convidou o ministro para a inauguração de polos tecnológicos regionais no segundo semestre deste ano. O secretário da Ciência, da Tecnologia e da Inovação de Alagoas, Eduardo Setton, apresentou aspectos do plano estadual voltado ao setor. O documento prevê uma agenda estratégica para o período de 2013 a 2023, construída mediante parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo MCTI.

“Nosso desenvolvimento social e econômico passa necessariamente por esse plano”, antecipou Setton. “O produto final deve ser entregue em outubro de 2013. Temos uma série de projetos específicos que têm um enlace com as ações do ministério. Os encaixes vão ocorrer naturalmente.”

Também participaram das conversas o secretário executivo da pasta, Luiz Antonio Elias, os secretários de Ciência e Tecnologia para Inclusão Digital, Oswaldo Duarte Filho, de Política de Informática, Virgilio Almeida, e de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Carlos Nobre, o secretário adjunto de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Adalberto Fazzio, e os presidentes do CGEE, Mariano Laplane, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva.

Projetos

Segundo Setton, Alagoas prioriza a construção de três polos tecnológicos. “Dois deles já estão sendo construídos, devem ser inaugurados neste ano e têm vocação agroalimentar – um em Arapiraca, voltado a hortifruticultura, e o outro em Batalha, ligado à cadeia produtiva do leite”, disse. O terceiro polo se relacionaria a tecnologia da informação (TI), a serviço da indústria local, e seria instalado em Maceió.

Raupp aconselhou Vilela e Setton a intensificar a relação de Alagoas com o Programa Estratégico de Software e Serviços em Tecnologia da Informação (TI Maior) e os centros vocacionais tecnológicos (CVTs), além de recordar o lançamento, em 9 de julho, de edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) voltado a parques tecnológicos em operação e implantação.

O presidente do CNPq acrescentou que a agência está para lançar uma chamada pública complementar à da Finep. “Temos também um edital de apoio aos habitats de inovação, compreendendo polos, parques e incubadoras de empresas em diferentes estágios de implantação”, adiantou Oliva. “São, ao todo, R$ 10 milhões, que devem sair nas próximas semanas.”

Titular da secretaria do MCTI responsável pelos CVTs, Oswaldo Duarte Filho ressaltou como o programa pode contribuir em recursos humanos. “Esses parques e projetos de Alagoas têm uma necessidade muito grande de formação de mão de obra”, argumentou. “Vamos soltar, em breve, com o CNPq, um edital de R$ 20 milhões para CVTs e outro de R$ 30 milhões para agroecologia, o que é muito relacionado ao que vocês estão fazendo em Arapiraca e Batalha.”

Monitoramento

Carlos Nobre relatou a Vilela o plano de instalar em Maceió o primeiro dos nove radares adquiridos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI). O secretário informou que o MCTI tem um programa para acompanhar o impacto de secas severas na agricultura e no abastecimento do Semiárido. “Essa iniciativa vai instalar 100 estações agrometeorológicas, 500 sensores de umidade do solo e mil pluviômetros.”

Raupp recordou que a pasta estuda voltar suas atenções ao Nordeste. “Estou convencido de que a gente deva fazer um plano de ciência, tecnologia e inovação para o Semiárido, um projeto global, de longo prazo, que concentre no que se pode desenvolver lá, a exemplo do que fazemos na Amazônia”, afirmou.

 

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI

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