A iniciativa visa facilitar o acesso a estatísticas de desembolsos e, dessa forma, viabilizar o planejamento de políticas públicas. O lançamento ocorreu durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece até sexta-feira (26), em Recife (PE),

“Essa publicação consolida uma proposição política que seja mais harmoniosa e que permita um planejamento mais estruturado para os dispêndios na área. Por outro lado, os indicadores também permitirão medir os esforços que os estados estão fazendo no tocante a essa agenda”, observou Elias. “De certa forma, isso nos garantirá não só a ampliação da capacidade de planejamento, percebendo os problemas estruturais existentes em cada um dos estados, como também nos dará um panorama geral, para que possamos planejar as ações com maior caráter globais voltadas para essa temática”.

Segundo ele, esta primeira edição aponta um crescimento significativo na disponibilidade de recursos, além de estabelecer “focos direcionais” para as oportunidades em cada região. “Cada vez mais, aqueles estados concentrados em áreas de biomas empregam esforços em tratá-los, mas não deixam de observar também as oportunidades industriais de manufatura, ou seja, de agregar valor a seus produtos, como ocorre aqui em Pernambuco”.

A RieC&T é um compromisso entre o MCTI e os Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) para aprimorar a elaboração dos indicadores estaduais de C&T, por meio do aumento da abrangência temática, de melhorias na qualidades das estatísticas de dispêndio e da harmonização de metodologias estaduais, para torná-las comparáveis entre si e com os dados nacionais e de outros países.

O presidente do Confap, Sergio Gargioni, entende que a iniciativa favorece a todos. “Ter informação correta no tempo certo é sempre um grande desafio. Hoje, os mecanismos de comunicação que a gente dispõe facilitam isso”, ponderou. “Mas, por outro lado, o número de informações que circula é exageradamente grande. Precisa-se colher aquilo que de fato interessa. Você usa os indicadores previamente para planejar e, depois, para acompanhar os resultados. Então, é um processo permanente, absolutamente necessário”.

Lançada em formato de CD, a publicação dispõe de tabelas e gráficos de dispêndios, bolsas e patentes individuais para cada unidade da federação. O conteúdo também pode ser acessado pela página da RieC&T na internet.

A reunião da RieC&T segue até amanhã (25), ainda na 65ª SBPC. De acordo com o coordenador-geral de Indicadores do MCTI, Renato Viotti, ao final do encontro, o grupo deve acrescentar o termo “inovação” ao nome da rede.

Acompanhe a participação do MCTI na reunião anual da SBPC.

Acesse o site do o evento.

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI