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Bahia realiza homenagem a destaques na Obmep
10/07/2013 - 10:53
Até o mês de setembro, quando acontece a 2ª fase de provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2013, muitas coordenações regionais da olimpíada planejam realizar uma série de cerimônias para premiar, com medalhas e menções honrosas, os alunos que se destacaram na 8ª edição, em 2012. Também serão homenageados professores, escolas e secretarias de educação das localidades em que os estudantes tiveram os melhores desempenhos.

Somente na Bahia, três eventos acontecem neste mês de julho. Nesta quarta-feira (10), às 16 horas, será realizada uma premiação no palácio da reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador; no dia 29, às 14h30, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); e no dia 30, às 14 horas, na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no município de Alagoinhas.

Atuam no território baiano nove coordenações regionais da Obmep que mobilizam mais de um milhão de estudantes para a olimpíada. A Bahia foi o terceiro estado do país em número de inscrições no ano passado, com quase 1,7 milhão de participantes (1.679.942), atrás de São Paulo (3.711.513) e Minas Gerais (2.017.608).

O número de premiados também é relevante. Na 8ª edição, 81 estudantes baianos conquistaram medalhas (12 de ouro, 18 de prata e 51 de bronze) e outros 997 receberam menções honrosas pelo resultado nas provas. Além disso, 25 professores foram contemplados pelo desempenho de seus alunos.

Dedicação

Para o professor de matemática Acélio Rodrigues Souza, que se orgulha de ter 160 premiados, entre medalhistas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, a conquista se deve à força de vontade dos próprios estudantes e ao desejo de vitórias de cada um. “A minha parte foi só organizar e criar os meios para que tudo isso acontecesse por meio da organização de eventos na escola e dos treinamentos”. 

Souza foi um dos 27 professores homenageados na cerimônia realizada em 19 de junho, no Rio de Janeiro. Ex-medalhista da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) – que envolve também escolas particulares -, ele conta que tomou gosto pela disciplina já na adolescência, quando participava da competição como estudante. 

A afinidade com os números logo o levou a se tornar mais que um professor, um incentivador das olimpíadas. Os treinamentos em horário inverso aos das aulas, inclusive aos sábados, passaram a ser uma rotina para os seus alunos mais dedicados no Instituto Federal da Bahia, onde leciona desde 2009. “Dava aula para os interessados e resolvíamos os problemas de olimpíadas anteriores, e também estudávamos algumas teorias desconhecidas pelos alunos mais novos da escola”, relata.

Para o professor, a motivação vai além da possibilidade de receber uma medalha ou de participar dos programas oferecidos pela Obmep. “É pelo desenvolvimento daqueles que não ganham medalha, porque eles melhoram seus rendimentos nas disciplinas em que a matemática é uma ferramenta indispensável”, observa. “Isso abre uma série de portas para o futuro deles. O aluno está treinando para Obmep, mas o conhecimento adquirido servirá para toda sua vida”.

 

Texto: Denise Coelho – Ascom  do MCTI

 

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