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MCTI estimula soluções tecnológicas para abrir acesso a dados públicos
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O coordenador da Sepin/MCTI Rafael Moreira na maratona Hackathon.Foto: Carlos Edler - Ascom do MCTI
04/07/2013 - 18:07
O governo federal deu hoje o pontapé inicial para transformar a criatividade de programadores, desenvolvedores, hackers e inventores da área de Tecnologia de Informação (TI) em soluções de acesso e transparência a dados de interesse público.

No formato de uma maratona de desenvolvimento de softwares, com duração de 48 horas, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), promoveu o 1º Hackathon de Dados dos Projetos Sociais do Governo Federal. O evento ocorreu durante o 14º Fórum Internacional de Software Livre (FISL), que acontece em Porto Alegre até sábado (6).

Pela primeira vez na história, o governo abriu a base de dados de seus programas sociais para que as informações sejam transformadas em sites, aplicativos de celular, gráficos interativos e visualização de dados.

A ideia é que a parceria entre o governo e programadores de software livre ganhe um status permanente a partir de agosto, quando o MCTI, junto com o Ministério do Planejamento (MPOG), anunciará uma nova medida no âmbito do programa TI Maior: o Ecossistemas Digitais de Software Livre.

“Ainda não posso adiantar os detalhes desse programa, o que posso dizer é que esta maratona é uma centelha do que está por vir”, disse o coordenador-geral de Serviços e Programas de Computador da Secretaria de Política de Informática do ministério (Sepin/MCTI), Rafael Moreira. “É a primeira vez que a base de dados é aberta de forma estruturada para que os gênios do FISL possam manipular e gerar soluções fora da caixa, criando aplicativos que possam cruzar dados e conceber mais transparência”.

Hubs no exterior

Além de promover o fomento de projetos inovadores na área de TI voltados a dados de interesse público, o 1º Hackathon irá premiar as melhores soluções, ao término da maratona, com um notebook para o 1º lugar, um smartphone para o 2º e um tablet para o 3º.

“Eu não pude trazer esse prêmio agora, mas deixo aqui uma promessa para o próximo FISL, a de levar os empreendedores que vencerem da próxima vez para uma temporada no Vale do Silício”, afirmou o coordenador, ao destacar a importância de hubs no exterior para a geração de negócios e a atração de investimentos.

Nesse sentido, acrescentou Moreira, o MCTI deve inaugurar, no próximo semestre, dois hubs nos Estados Unidos – em São Francisco e em Nova York – para aumentar a governança e a presença institucional do empreendedorismo brasileiro fora do país.

Inovação

Em palestra para uma plateia interessada em ações de fomento na área de TI, Moreira reafirmou o compromisso do governo em incluir o software livre como uma prioridade no Programa TI Maior.

“Não tem como o Brasil ter uma economia desenvolvida sem ter uma TI desenvolvida”, observou, lembrando que, ainda este mês, o programa Start-Up Brasil deverá anunciar os 50 primeiros projetos selecionados por meio de edital.

“Na avaliação dos projetos pela banca, pudemos perceber que estão se destacando aqueles que conseguem reunir não apenas uma tecnologia robusta como também um modelo de negócio viável, diferenciado e de grande potencial no mercado”.

Serão alocados R$ 36 milhões para o desenvolvimento das startups, sendo até 25% delas abertas para projetos de fora do país. “Queremos que os estrangeiros também participem, porque é estratégico para nós ser um polo que atraia os grandes cérebros internacionais”, informou Moreira.

Ele também comentou uma das preocupações mais recorrentes da plateia, interessada em obter dicas de como aliar viabilidade mercadológica às soluções tecnológicas. “O mais importante é procurar incubadoras e aceleradores para participar de eventos, feiras, startups. Para trocar experiências sobre clientes, recursos para os projetos e estimular a concorrência”.

Empreendedorismo

Antes mesmo do lançamento oficial do Hackathon, Willian Rodrigues, de 23 anos, seguia à risca a sugestão que Moreira daria ao fim da palestra, uma hora depois. A postos no estande do MCTI no FISL, o estudante de Sistemas de Internet da Universidade do Vale de Itajaí (Univali-SC) já procurava informações para se inscrever na maratona, com algumas ideias em mente para melhorar os serviços do governo.

“Com acesso aos dados, podemos criar aplicativos para que os beneficiários do Bolsa Família possam acessar o saldo e lançamentos futuros pelo celular, por exemplo. Além disso, acho interessante pensar em um software de Imposto de Renda para mobile ou mesmo consulta de CPF, CNPJ ou certidões negativas pelo próprio celular”, comentou.

Veterano em maratonas, o estudante também comemorava a iniciativa do MCTI. “Participo de todas essas ações porque acho que melhora a experiência com softwares de quem estuda e de quem já se formou, além de possibilitar mais transparência para os dados que são de interesse de todo mundo”.

 

Texto: Tatiana Cruz – Ascom do MCTI

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O coordenador da Sepin/MCTI Rafael Moreira fala sobre o Start-UP Brasil. Foto: carlos Edler - Ascom do MCTI
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Participantes visitam estande do MCTI no FISL. Foto: Carlos Edler - Ascom do MCTI
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MCTI no Fórum Internacional de Software Livre. Foto: Carlos Edler - Ascom do MCTI
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